Artes, perguntado por claudiarmatias, 1 ano atrás

obra de Salvador Dalí a persistência da memória comentada

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Respondido por mariagorete10
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A persistência da memória, o mais conhecido dos quadros, é um quadro pequeno (24x33cm), Dalí levou apenas 2 hrs para realiza-lo.
A flacidez dos relógios dependurados e escorrendo mostram uma preocupação humana com o tempo e a memória. A cabeça adormecida que aparece nesse quadro, em muitos outros também, é o próprio Dalí presente.
Respondido por claudiamassini2010
2

Resposta:

obra surrealista.

Explicação:

OBSERVE A IMAGEM DO SALVADOR DALI, “ A PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA” E DESCREVA O QUE CONSEGUE VER E SENTIR.

A pintura “ a persistência da memória”, de Salvador Dali (1931), pintor surrealista um dos artistas mais enigmáticos do século XX, é uma pintura surreal onde evidencia formas abstratas de relógios que não estão na forma plana. Os relógios na imagem apresentam uma resistência física quase nula, como se fossem feitos de borracha.

Vemos quatro relógios derretidos, em destaques na cena árida, essas figuras surrealistas clássicas, me faz sentir dentre muitas interpretações, o tempo que se vai, passou e não se percebeu, tudo acabou, onde está a vida, as pessoas, as alegrias, dá para sentir um silêncio na obra, um vazio e uma saudade, houve uma passagem do tempo inconsciente que não se percebeu, dá sensação de tristezas e deserto.

A figura que representa um homem dormindo na obra, percebe-se um cansaço, prostrado diante da correria da vida que passou e nada resta, a não ser lembranças, e também uma reflexão será que enquanto se dorme perdemos tempo ou vemos o inconsciente que busca uma resposta no sono enquanto dorme.

Nas formigas sobre o relógio podemos refletir, sobre o apodrecimento algo que se perdeu, o tempo é devorado rapidamente não percebemos, se perdeu, faz uma alegoria algo destruído. Na mosca sobre o outro relógio, o tempo que perdeu, ou seja, estragou com as coisas sem aproveito, passou de forma distintas, só resta lembranças. Sentimento de tempo perdido, que não se recupera mais.

Quando observamos no fundo da paisagem que se refere ao lugar onde o artista morava, além de estar perto do mar, foi ali que ele estava quando tudo se foi, refletimos sobre as pessoas que permanecem no mesmo lugar de origem até o fim da vida, entre alegrias e boas lembranças e outra em meios vales de lembranças e tristezas a finco.

Na obra até o galho está seco, as folhas caíram, passaram se os anos e tudo se foi, o tempo levou a beleza, a infância, a juventude e ficaram só as marcas, diante de tantas interpretações, pode se dizer a respeito da paisagem no fundo, a luz no infinito do mar, a esperança de seguir em frente.

Enfim, essa é uma composição de dimensões relativamente pequenas, entretanto a cena que foi gerada é tão instigante que segue aguçando a curiosidade do público e despertando interesse sobre as possíveis interpretações que os objetos representados possuem.

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