Objeto de estudo de Aristóteles
Soluções para a tarefa
A metafísica introduzida por Aristóteles, graças a seus discípulos, chega até nós depois de ter percorrido um longo caminho nos séculos passados. O seu conteúdo integra os escritos que foi deixado por Aristóteles a seu discípulo Teofrasto. Nestes escritos foram encontrados catorze opúsculos que eram intitulados como “Livros que vem depois da física”.
Na obra contém o primado da filosofia desse filósofo, pois escritos eram chamados de “ proto phylosophia”, isto é, “filosofia primeira”. Tratava da “substância”, “Motor Imóvel”, “causa última”. A filosofia primeira, então, versa a respeito das causa últimas. É uma filosofia que não busca sua explicação nem no passado, nem no futuro; busca, portanto, a explicação do alto, a partir do transcendente.
Esta ciência é, pois, o estudo do “ente enquanto tal” e trata das causas últimas. Mas, qual é seu objeto?
Ao analisar a metafísica e a religião deve-se levar em conta o objeto de estudo que elas têm em comum, mesmo que cada uma parte de pressupostos diferentes. O objeto de estudos delas é o Absoluto, Deus.
Para esta ciência, Deus é um Ser Sagrado; Ele é criador de todas as coisas e se Revela ao homem e deixa Se conhecer. O homem adere a Ele por conversão, sem fazer qualquer objeção, simplesmente adere aos seus desígnios.
O objeto, então, de estudo tanto da metafísica e da religião é o mesmo. O que muda são os enfoques dados a cada uma.
Na metafísica o homem tem que dispor de seu maior bem, o qual o distingue dos outros animais que é a sua racionalidade. Porque pelo uso da razão, o homem depara-se com o absoluto de forma que Ele seja um objeto de estudo.
O que se encontra na religião é uma abertura total do homem frente ao mistério de seu Criador que é Deus. Esta abertura faz com que o homem adere a Deus sem fazer uso de indagação, somente adere a Ele por meio da adoração. Por meio da adoração, o homem se abre a todo o “mistério que lhe circunda” que é o mistério de Deus.
Classificações da metafísica
A metafísica foi ao longo da história conceituada de tipos diversos. O mais aceito hodiernamente é o estudo do “ente enquanto tal”. Das múltiplas metafísicas, as tipologias a ser considerada são as imanentísticas e transcendentalisticas.
As imanetísticas partem, pois, das realidades últimas. Estas tipologias metafísicas se subdividem em formas que são as metafísicas naturalistas, materialísticas.
Na tipologia das metafísicas transcendentalísticas que versam sobre as coisas inteligíveis, das realidades do alto se divide em outras duas metafísicas, as quais têm nas suas formas um diferencial impar, ou seja, cada uma fala daquilo que lhe é própria.
As duas metafísicas que são forjadas a partir da metafísica transcendentalística é a participação, da qual se diz que todas as coisas participam do ser e a outra é a perfeição.
As diferentes classificações das metafísicas, ou melhor, das diferentes classificações tipológicas se dá porque cada uma delas explana sobre o objeto que lhe é próprio. A cada objeto destas metafísicas tem sua forma de ser analisado.