O utilitarismo recebeu várias críticas de pessoas que pensavam que essa teoria não interpretava corretamente a moralidade. Uma dessas críticas foi elaborada pelo filósofo contemporâneo Robert Nozick.
O experimento mental criado por Robert Nozick, chamado de Máquina de experiências, foi pensado para criticar.
A- a ideia utilitarista de que uma ação moral deve maximizar o prazer dos envolvidos na ação
B-A teoria segundo a qual os homens devem ter direitos iguais.
C-ideia utilitarista de que devemos tratar as pessoas de forma imparcial ao julgar a
moralidade de uma ação.
D-a ideia utilitarista de que devemos levar em consideração as consequências de uma
ação ao avaliar se está certa ou errada.
E-as pessoas que só se preocupam com os prazeres imediatos em suas vidas.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A resposta correta é a letra a)
Explicação:
O texto afirma que Robert Nozick critica a ética utilitarista, a qual pode ser caracterizada por classificar uma ação como moral ou não pela quantidade de prazer gerada.
O experimento criado por Robert Nozick tinha a intenção de criticar a principal ideia utilitarista. Logo, a alternativa A está correta.
A "Máquina de Experiências" de Robert Nozick foi um experimento criado em 1974, no livro "Anaqruia, Estado e Utopia". É uma tentativ de refutação da ética hedonista - aquela que busca o prazer como ideal ético.
Este experimento teórico é a tentativa de Nozick mostrar que há algo além do prazer na vida como valor. Nele, o autor propõe imaginar uma máquina que pudesse nos dar o que desejamos. Ele então pergunta: preferiríamos a máquina ou a vida real?
Seu argumento baseia-se em uma linha principal: se havendo tal máquina ainda tivermos motivo para não nos conectarmos nela, então é possível dizer que o utilitarismo e o hedonismo são uma ética falha.
O utilitarismo estuda, sobretudo, os problemas éticos considerando a maior felicidade para o maior número de pessoas. A moral utilitária foi primeiro elaborada por Jeremy Bentham (1748-1832) e depois, principalmente, por John Stuart Mill (1806-1873).
Diz que o fim das nossas aspirações é o prazer, e é bom o que é útil e nos proporciona prazer. Não é uma ética egoísta, nem exageradamente hedonista, mas de caráter social: o que procura é a maior felicidade do maior número. A época burguesa, capitalista e industrial de meados do século encontra uma expressão clara da moral utilitária.
- Jeremy Bentham sustentava que os únicos fatos verdadeiramente importantes são o prazer e a dor: Alcançar e o prazer e evitar a dor são os únicos motivos de ação. Prazer e dor são a fonte dos nossos juízos, ideias e determinações. O bom é o prazer (ou a felicidade), e o mau é a dor. Dessa forma, ele busca avaliar atentamente as características do prazer: duração, intensidade, certeza, proximidade, capacidade de produzir outros prazeres, ausência de consequências dolorosas. Sábio é quem sabe renunciar a um prazer imediato por um bem futuro cuja avaliação é melhor - e é tarefa do legislador harmonizar os interesses privados com os públicos.
- John Stuart Mill foi um filósofo mais eclético do que Bentham. Escreveu um famoso tratado de Lógica e também contribuiu com assuntos políticos, sendo considerado hoje um protofeminista. Sobre seu utilitarismo, Mill expressa a mesma ideia de Bentham. Mas, diferentemente de Bentham, afirma que se deve levar em conta não somente a quantidade do prazer, mas também a qualidade: “é preferível ser um Sócrates doente do que um jumento satisfeito”. E, para Mill, também não se delineia o contraste entre a maior felicidade do individuo e a felicidade do conjunto: é a própria vida social que nos educa e radica em nós sentimentos desinteressados. Isso explica como, partindo do liberalismo, Mill gradualmente inclinou-se para posições simpáticas ao socialismo.
Para saber mais sobre utilitarismo: brainly.com.br/tarefa/10332448