O uso de metáforas e analogias comparativas se torna mais efetivo quando ultrapassa os limites entre os domínios, como na associação de uma entidade viva com algo que é inerte. É verdadeira?
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É verdadeira.
Quando as metáforas e analogias são feitas entre uma entidade viva e algo que é inerte, tornam-se mais efetivas, ou seja, mais fortes e reais.
Por exemplo, num trecho do texto "O carteiro e o poeta", lemos o seguinte diálogo:
"- Bem, quando você diz que o céu está chorando. O que é que você quer dizer com isto?
- Ora, fácil! Que está chovendo, ué!
- Bem, isso é uma metáfora."
A imagem do choro (que parte de uma entidade vida) foi emprestada para caracterizar a chuva (algo inerte).
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