O uso de insulina é imprescindível no tratamento do diabetes melito tipo I e deve ser instituído assim que o diagnóstico for realizado. O estudo prospectivo Diabetes Control and Complications Trial demonstrou que o tratamento intensivo do diabetes melito tipo I, com três ou mais doses diárias de insulina (de diferentes tipos de ação) ou com sistema de infusão contínua de insulina, é eficaz na redução das complicações crônicas advindas do mau controle. Uma das possibilidades terapêuticas é constituída pelo análogo de insulina de ação ultrarrápida representado por a. protamina neutra Hagedorn (NPH). b. detemir. c. regular. d. fiasp. e. degludeca.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Fiasp.
Explicação:
Em 2020, chegou ao Brasil a insulina asparte de ação ultrarrápida, comercializada sob o nome de insulina Fiasp. A nova insulina asparte tem de diferente a adição da vitamina B3 (nicotinamida) e o aminoácido L-arginina à molécula da antiga aspart (figura 1). Com isso, os monômeros dessa nova insulina se dissociam mais rapidamente que todas as insulinas anteriores. Isso permite que a sua administração de dois minutos antes da refeição, no momento da refeição ou até 20 minutos após.
As insulinas asparte e lispro são as de eleição para o sistema de infusão contínua ou bomba de insulina. Nesse tipo de terapia, pequenas doses de insulina de ação rápida são liberadas de forma contínua por um dispositivo para mimetizar a insulina basal, e quando necessário, doses maiores são administradas (bolus) para cobrir as refeições ou corrigir a hiperglicemia.
Figura 1. Diferenças entre diversas insulinas humanas e análogas em relação à estrutura molecular, velocidade de absorção e tempo de ação
Na Figura 2, temos o gráfico comparativo das concentrações no sangue dos diversos tipos de insulina prandiais.