O uso de animais em pesquisas deve ser norteado por alguns princípios fundamentais, por exemplo, a sua importância para os seres humanos e a justificativa da própria experimentação científica nesse tipo de modelo. A experimentação científica em animais é importante para os avanços biomédicos, e algumas pesquisas têm maior relevância do que outras. Você, como profissional biomédico da área da saúde, pode lidar com diferentes situações em seu cotidiano. Imagine o seguinte cenário cenário. Refletindo sobre os efeitos e consequências dessa ação bioeticamente, é uma decisão correta iniciar tais testes em animais?
Soluções para a tarefa
Por mais imoral que pareça, os testes em animais são essenciais enquanto não houver um outro meio de se testar medicamentos e efeitos e um outro cenário.
Os testes em animais já salvaram milhões de vidas humanas, pois, geralmente são testes de vacinas e remédios que depois serão aplicados na população.
Testes biológicos são essenciais para o progresso da medicina e da biologia, e que pode salvar mais milhões de vidas no futuro.
Infelizmente não existe outro meio atualmente de se testar efeitos biológicos em algo que não seja um animal.
Infelizmente, é um sacrifício necessário.
Resposta:
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
A decisão de realizar os experimentos não é ética, moral e bioeticamente correta. A possibilidade de generalização dos conhecimentos obtidos em animais não deve justificar todo e qualquer experimento. É importante salientar que nem todos os conhecimentos gerados em modelos animais são plenamente transponíveis ao ser humano, existem idiossincrasias que devem ser continuamente relembradas. O pesquisador/profissional deve buscar estabelecer diferentes estratégias para minimizar o conflito entre o que é considerado bom para os seres humanos e os animais.
Em 1959, Russel e Burch estabeleceram os chamados três Rs da experimentação animal: Replace (substituir os animais por métodos alternativos), Reduce (reduzir o uso dos animais) e Refine (refinamento das técnicas utilizadas).
Para avaliar a necessidade do uso de animais em experimentos científicos, o pesquisador deve caracterizar que esse é o único meio capaz de estudar a situação proposta, não havendo método alternativo disponível, e demonstrar que a pesquisa é indispensável ou requerida (quando é essencial para que determinado fim).
Um caso real ocorreu na década de 1980, quando Henry Spira denunciou a Indústria de Cosméticos Revlon pelo uso de coelhos para testes de toxicidade de cosméticos. Henry tentou convencer a empresa a contribuir para a realização de pesquisas sobre métodos alternativos de investigação de toxicidade, o que não deu muito certo, e ele mandou publicar um anúncio no jornal The New York Times (15/4/1980) com a seguinte frase: "Quantos coelhos a Revlon cega por causa da beleza?". A partir de 1986, as indústrias cosméticas abandonaram progressivamente os testes com utilização de animais vivos. Entretanto, somente em 1989, a Avon e a Revlon deixaram de usar animais para fins de pesquisas de seus produtos.
Explicação: