O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Três razões fazem ver que a monarquia hereditária é o melhor governo. A primeira é que é o mais natural e se perpetua por si próprio. A segunda razão é que esse governo é o que interessa mais na conservação do Estado e dos poderes que o constituem: o príncipe, que trabalha para o seu Estado, trabalha para seus filhos. A terceira razão retira-se da dignidade das casas reais.
BOSSUET, Jacques-Bénigne. A política inspirada na Sagrada Escritura.
In: FREITAS,Gustavo de. 900 textos e documentos de História.
Lisboa: Plátano, 1977. (Adaptado).
Nenhum homem recebeu da natureza o direito de comandar os outros. A liberdade é um presente do céu, e cada indivíduo da mesma espécie tem o direito de gozar dela logo que goze da razão. Toda autoridade (que não a paterna) vem duma outra origem, que não é a da natureza. Examinando-a bem, sempre se fará remontar a uma dessas duas fontes: ou a força e violência daquele que dela se apoderou; ou o consentimento daqueles que lhe são submetidos, por um contrato celebrado ou suposto entre eles e a quem deferiram a autoridade.
DIDEROT, Denis. Autoridade política. In: FREITAS, Gustavo de.
900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, 1977.
O primeiro documento data de 1708, ao passo que o segundo faz parte da Enciclopédia, cujos volumes foram publicados entre 1751 e 1780. Ambos os escritos tratam do poder político e da relação entre governantes e governados, expressando perspectivas distintas. Nesse sentido, identifique e explique os princípios presentes em cada um dos documentos, que definiram a relação entre governantes e governados
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No texto 1 o autor defende e enaltece a monarquia, que por sua vez diferencia os homens dos monarcas colocando-o como Deus, já no texto 2 o autor evidência que todos são iguais em relação a direito de governar, a relação hereditária do governo não é natural e que o governante só chega no poder fazendo uso da força e violência; ou de modo que posto pela maioria.
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O primeiro texto apresenta o poder político e os governantes como sinônimos do poder divino, logo, o absolutismo é descrito como uma forma de centralização de poder justificada por ideais religiosos.
No texto dois, em contrapartida, nota-se que o autor não associa o governo ao poder divino, mas sim, defende a liberdade dos homens e o estabelecimento de um contrato entre os homens, intitulado Contrato Social.
Os contratualistas
Defendido no texto 2, o contratualismo é composto por diferentes teorias que primam pela existência de um pacto entre os membros da comunidade na administração política.
Saiba mais sobre os contratualistas em: https://brainly.com.br/tarefa/10778883
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Anexos:
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