O trecho a seguir é parte do poema “Mocidade e morte”, do poeta romântico Castro Alves:
Oh! Eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares:
Ver minh’alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n’amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma...
Nos seus beijos de fogo há tanta vida...
- Árabe errante, vou dormir à tarde
à sombra fresca da palmeira erguida.
Mas uma voz responde-me sombria:
Terás o sono sob a lájea fria.
Castro Alves
Esse poema, como o próprio título sugere, aborda o inconformismo do poeta com a antevisão da morte prematura,
ainda, na juventude. A imagem da morte aparece na palavra
a) embalsamada. d) dormir.
b) infinito.
c) amplidão. e) sono.
Soluções para a tarefa
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227
Letra E- sono
no último verso Castro Alves falar sob lajea fria que seria um sepulcro nesse caso a imagem da morte aparece na palavra sono.
espero ter ajudado abs
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310
É correta a alternativa E.
Quando Castro Alves usa a palavra "sono" diz que o terá sob a lájea fria - ou seja, dentro da tumba, debaixo da terra -, quando finalmente poderá descansar.
A ideia do poema - e da própria obra de Castro Alves - é que a arte tem uma função política e social importante, o artista não pode se abandonar aos prazeres da carne e viver em pleno descanso, devendo se colocar politicamente - no caso de Castro Alves, contra a escravidão - e descansar somente quando já não estiver mais vivo.
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