Question

O texto "Sócios do Crime Organizado" assevera que "Somos todos, sociedade e Estado, sócios do crime organizado. Nós, sociedade, por interditarmos todo e qualquer debate sobre a questão prisional e, não sendo possível a eliminação pura e simples dos bandidos, exigirmos a prisão de todos, indistintamente e para sempre. Já o Estado, ao não garantir a vida dos apenados no interior das prisões, tão pouco assegurar o que a lei determina, as condições da sua ressocialização, permite o controle do sistema prisional pelas facções criminosas e sua reprodução desde dentro do sistema, comandando daí a criminalidade nas ruas”.

CONSTANTINO, Cristina Herold; MALENTACHI, Débora Azevedo. Coletânea Formação Sociocultural e Ética: Ética e Ciência. Maringá: Unicesumar, 2019.

Com base no texto Sócios do crime organizado, pertencente à coletânea Ética e Sociedade, a respeito do sistema prisional brasileiro analise as assertivas que seguem:

I.Nas revistas realizadas pelas forças armadas em unidades prisionais diversas armas foram encontradas, o que demonstra a prevalência da corrupção e do descontrole nessas instituições.
II.O sistema prisional em conjunto com o Estado apresenta todas as condições para que o apenado tenha segurança no cumprimento de sua pena e saia da prisão capacitado para sua reinserção na sociedade.
III.O crime organizado age dentro e fora do sistema prisional, os governos estaduais responsáveis pelo sistema desgastado realizam acordos entregando, na prática, as unidades prisionais às facções.

Está correto o que se afirma em:

Answer 1

Alternativa 4: I, e III apenas.

Página 12 do material.

Espero ter ajudado!

Answer 2

I é verdadeira. Tais armas são usadas para manter o controle dentro do próprio sistema prisional por meio da violência e coerção, de modo que a estrutura hierárquica das organizações criminosas se mantenha.

II é falsa. O número de presos mortos em decorrência da violência e de doenças evitáveis, por exemplo, cresceu, o que demonstra a falsidade da afirmativa.

III é verdadeira, algo que é realizado em troca de uma suposta "paz social".