Português, perguntado por suzana2646, 4 meses atrás

o texto que segue é uma carta aberta. Leia-o e
responda as questões:
CARTA ABERTA A POPULAÇÃO CONTRA O
GENOCIDIO DA POPULAÇÃO INDÍGENA
Há séculos que os povos indigenas são exterminados e,
ao contrário do que se pensa, não parece que a
sociedade brasileira colocará um fim nessa situação.
No Brasil, um país que se orgulha da manutenção de
povos nativos e que tenta passar uma imagem de
proteção satisfatória a eles, observamos mais um
atentado, no Estado do Mato Grosso do Sul, não só
contra esses povos, mas contra a humanidade: um
ataque de fazendeiros armados, que resultou em
mortes e feridos. Não foi um fato isolado. Faz parte do
longo processo de genocídio dos povos indígenas.
Um país que foi inserido no nascente processo
mercantilista europeu e que usou da mão de obra servil
indigena para extração do pau-brasil para a escravidão
na mineração, para o plantio da cana-de-açúcar; um
país que matou para tomar dos povos nativos as terras
para criar sesmarias a particulares; que criou
aldeamentos para conversão forçada ao sistema
religioso metropolitano, que ousou contestar o caráter
humano do indígena para poder escravizá-lo; que mais
tarde os chamou de tutelados para poder se apossar do
resto de suas terras, que tentou miscigenar para
contestar o direito das terras indígenas, que evita
demarcações, pois essas se chocam com o desejo dos
latifundiários.
O indígena que outrora foi usado para povoar áreas
fronteiriças e assim justificar o territorio como
brasileiro, para proteger flora e fauna, hidrografia,
patrimônio biológico e cultural, passou a ser
cinicamente questionado pela necessidade de 'tanta
terra' para pouca gente pelos próprios detentores de
latifúndios.
Para que tanta terra com tão pouco fazendeiro? -
poderíamos rebater. Quem é o dono da terra? Quem é
o invasor? Latifundio é o padrão de 500 anos...
Continuará sendo? Quem ganha com isso? E o Estado?
Não nos esqueçamos de que durante a formação do
povo brasileiro, o indigena foi chamado de aberração
de ingenuo, de tutelado, até de hero romantizado,
representações estereotipadas que circulam ainda no
imaginario do povo brasileiro. Denunciamos, portanto,
reiteradas tentativas de silenciamento
apagamento dos povos indigenas, buscando
referenciá-los como povos do passado, buscando
convencer a todos de que os indigenas não são gente
do presente, com historias a construir pelas próprias
mjos.
O nosso problema não são as leis. Temos uma
legislação que precisa ser fortalecida e posta em
prática. Precisamos acelerar as demarcações em face
do avanço descontrolado do agronegócio. Precisamos
integrar os indigenas ao Brasil e isso não significa
retirar deles o titulo de indigena e, assim, suas terras e
sua forma de viver. E necessário que garantamos de
fato seus direitos constitucionais e
reconhecendo os e apoiando-os como seres humanos.
O NEABI-IFSP - Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e
Indígenas do Instituto Federal de São Paulo - condena
a ação recentemente efetuada no Mato Grosso do Sul,
lembrando que essa não foi uma atitude isolada por
parte dos detentores do capital. Trata-se de um
processo perverso e abusivo que está em curso no
Brasil há séculos. Cobramos atitudes das autoridades
da imprensa e da população com a fiscalização, a
denuncia engajada e devidas punições.

1) O texto que você leu é uma carta aberta. Como
carta, apresenta algumas caracteristicas proprias
do gênero
a) Quem é o remetente dessa carta?
b) Quem é o destinatario?​​

Soluções para a tarefa

Respondido por salvadorvzt
0

Resposta:

Explicação: b


albanokaroline105: quem é o remetente dessa carta?
Respondido por samuelsouuzza
1

Resposta:

remetente Caroline

b)destinatário. Yasmim

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