O texto de caráter informativo faz uso dominante da função referencial da linguagem. Nessa função, o produtor do texto deve procurar o efeito de objetividade, isto é, dar a impressão de não interferir com impressões ou julgamentos pessoais no que está sendo comunicado. O texto reproduzido a seguir foi extraído do Enem e alterado para que se comprometesse o efeito de objetividade. Procure excluir os acréscimos subjetivos, fazendo o texto voltar à sua forma original. O fracassado Protocolo de Kyoto [...] estabelece que os países industrializados devem reduzir até 2012 a emissão dos tenebrosos gases causadores do sinistro efeito estufa em pelo menos míseros 5% em relação aos níveis absurdos de 1990. Essa ridícula meta estabelece, é óbvio, valores superiores ao exigido para países em desenvolvimento. E o que mais eles queriam? Até 2001, mais de 120 países, incluindo nações industrializadas da Europa e da Ásia, já haviam ratificado o protocolo. Só faltava elas se recusarem! No entanto, pra variar, nos EUA, o presidente George W. Bush, o bacana, anunciou que o país não ratificaria "Kyoto", com os argumentos já sabidos de que os custos prejudicariam a economia americana, coitadinha, e que o acordo era pouco rigoroso com os privilegiados países em desenvolvimento. Jornal do Brasil, 11 abr. 2001. Adaptado.
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Um texto informativo não emprega adjetivos ou expressões metafóricas, trazendo a objetividade e clareza como características essenciais para a sua compreensão e finalidade: transmitir informações.
No texto acima, diferentemente do original, foram inseridos alguns adjetivos, como "fracassado", "tenebrosos", "sinistros", "míseros", entre outros.
Além da adjetivação, também foram incluídas expressões coloquiais, a exemplo de "é óbvio", "só faltava elas se recusarem", "pra variar", "o bacana".
O texto original, suprimindo os acréscimos subjetivos feitos no trecho acima, é:
"O Protocolo de Kyoto [...] estabelece que os países industrializados devem reduzir até 2012 a emissão de gases causadores do efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990. Essa meta estabelece valores superiores ao exigido para países em desenvolvimento. Até 2001, mais de 120 países, incluindo nações industrializadas da Europa e da Ásia, já haviam ratificado o protocolo. No entanto, nos EUA, o presidente George W. Bush anunciou que o país não ratificaria "Kyoto", com os argumentos de que os custos prejudicariam a economia americana e que o acordo era pouco rigoroso com os países em desenvolvimento".
Espero ter ajudado ;)
No texto acima, diferentemente do original, foram inseridos alguns adjetivos, como "fracassado", "tenebrosos", "sinistros", "míseros", entre outros.
Além da adjetivação, também foram incluídas expressões coloquiais, a exemplo de "é óbvio", "só faltava elas se recusarem", "pra variar", "o bacana".
O texto original, suprimindo os acréscimos subjetivos feitos no trecho acima, é:
"O Protocolo de Kyoto [...] estabelece que os países industrializados devem reduzir até 2012 a emissão de gases causadores do efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990. Essa meta estabelece valores superiores ao exigido para países em desenvolvimento. Até 2001, mais de 120 países, incluindo nações industrializadas da Europa e da Ásia, já haviam ratificado o protocolo. No entanto, nos EUA, o presidente George W. Bush anunciou que o país não ratificaria "Kyoto", com os argumentos de que os custos prejudicariam a economia americana e que o acordo era pouco rigoroso com os países em desenvolvimento".
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Resposta:
O fracassado Protocolo de Kyoto [...] estabelece que os países industrializados devem reduzir até 2012 a emissão dos gases causadores do efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990. Essa meta estabelece valores superiores ao exigido para países em desenvolvimento. Até 2001, mais de 120 países, incluindo nações industrializadas da Europa e da Ásia, já haviam ratificado o protocolo. No entanto, nos EUA, o presidente George W. Bush anunciou que o país não ratificaria “Kyoto”, com os argumentos já sabidos de que os custos prejudicariam a economia americana e que o acordo era pouco rigoroso com os privilegiados países em desenvolvimento.
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