O texto a seguir foi retirado do artigo Educação em Saúde: uma reflexão histórica de suas práticas de Costa Silva, C. M.; Castro Meneghim, M.; Pereira, A. C.; Mialhe, F. L. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 5, 2010, p. 2539-2550.
“A ideia de uma pedagogia higiênica organizou-se pela primeira vez no Brasil na segunda metade do século XIX, sendo a população-alvo dessa prática as famílias da elite. Iniciava-se uma cruzada para europeizar os costumes e urbanizar os hábitos da elite brasileira, com o objetivo de transformar o perfil sanitário da antiga família colonial, composta de agregados, escravos, domésticos e serviçais, em uma instituição conjugal e nuclear marcada pelo sentimento de privacidade. A intenção maior era legitimar a classe social por meio de seus atributos físicos, psíquicos e sexuais. Tal fato alimentou, indiretamente, ideologias racistas e preconceituosas, servindo para a manutenção da exploração das classes subalternas, em nome da superioridade racial e social das elites brancas”.
Avalie as afirmações e assinale a alternativa CORRETA.
I. A política sanitarista da época cuidava da saúde da população branca e pobre, onde essa camada tinha livre acesso.
II. As populações da periferia das grandes cidades despertavam preocupações médicas apenas quando a imundície de suas ruas e seus quintais era considerada foco de propagação de doenças pestilentas causadoras de epidemias.
III.- No final do século XIX e início do século XX o estado já buscava desenvolver ações para privilegiar outras classes populares, como forma de manter a doença fora do alcance de classes mais ricas.
a.
Apenas a afirmação II está correta.
b.
Apenas as afirmações II e III estão corretas.
c.
Apenas a afirmação I está correta.
d.
Apenas as afirmações I e III estão corretas.
e.
Apenas a afirmação III está correta.
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Resposta:
Apenas as afirmações II e III estão corretas
Explicação
II. As populações da periferia das grandes cidades despertavam preocupações médicas apenas quando a imundície de suas ruas e seus quintais era considerada foco de propagação de doenças pestilentas causadoras de epidemias.
III.- No final do século XIX e início do século XX o estado já buscava desenvolver ações para privilegiar outras classes populares, como forma de manter a doença fora do alcance de classes mais ricas.
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