"O termo happening é criado no fim dos anos 1950 pelo americano Allan Kaprow (1927-2006) para designar uma forma de arte que combina artes visuais e um teatro sui generis, sem texto nem representação. Nos espetáculos, distintos materiais e elementos são orquestrados de forma a aproximar o espectador, fazendo-o participar da cena proposta pelo artista. Os eventos apresentam estrutura flexível, sem começo, meio e fim. As improvisações conduzem a cena – ritmada pelas ideias de acaso e espontaneidade – em contextos variados como ruas, antigos lofts, lojas vazias e outros. O happening ocorre em tempo real, como o teatro e a ópera, mas recusa as convenções artísticas. Não há enredo, apenas palavras sem sentido literal, assim como não há separação entre o público e o espetáculo. Do mesmo modo, os "atores" não são profissionais, mas pessoas comuns. O happening é gerado na ação e, como tal, não pode ser reproduzido. Seu modelo primeiro são as rotinas e, com isso, ele borra deliberadamente as fronteiras entre arte e vida. " (HAPPENING. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: . Acesso em: 17 ago. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7). Com base no texto exposto e no que você aprendeu nesta seção, avalie as afirmações a seguir: I. No happening, a estrutura do que vai ser atuado é flexível e não tem a ideia de ordem narrativa de começo, meio e fim. II. Neste formato artístico, não há separação entre público e espetáculo III. No happening há articulação com outras formas artísticas, ampliando o campo de atuação da arte e quebrando as categorizações tradicionais. Sobre happening, é correto o que se afirma em:
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Resposta:
I, II e III.
Explicação:
corrigido pelo AVA
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