O tênis é um esporte que pode ser jogado individualmente ou coletivamente, em duplas masculinas, duplas femininas e duplas mistas. O objetivo do jogo é, por meio de uma raquete, golpear uma bola de tal maneira que o oponente não consiga rebatê-la após ter quicado uma vez no solo do seu lado da quadra ou então que a devolva para: ME AJUDEM PFVR
Soluções para a tarefa
Há muitas teorias para o surgimento do tênis, mas há um consenso de que a França estabeleceu as bases reais do jogo com o surgimento do "jeu de paume" (jogo da palma), no final do século XII e início do XIII.
No tênis primitivo as raquetes não eram empregadas. Os jogadores usavam as mãos nuas e depois optaram por usar luvas. No século XIV, já havia jogadores que usavam um utensílio de madeira em forma de pá, conhecido como "battoir" e que mais tarde recebeu um cabo e também as cordas trançadas. Era o nascimento da raquete, uma invenção italiana.
Com o tempo, o tênis deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o "longue-paume", que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado. Mais tarde apareceu o "court-paume", jogo similar, disputado em recinto fechado, mas de técnica mais complexa e exigindo uma superfície menor para sua prática.
Muitos reis da França tinham no "jeu de paume" sua principal diversão, chegando a ponto de o rei Luís XI decretar "que a bola de tênis teria uma fabricação específica: com um couro especialmente escolhido, contendo chumaço de lã comprimida, proibindo o enchimento com areia, giz, cal, cinza, terra ou qualquer espécie de musgo". Para se ter uma idéia do crescimento do esporte na França, o rei Luís XII (1498 a 1515) pediu a um francês de nome Guy Forbert para codificar as primeiras regras e regulamentos e fez construir em Órleans, cidade onde tinha o seu palácio, nada menos que 40 quadras.
Em plena "Guerra dos Cem Anos", o rei Carlos V condenou o "jeu de paume", declarando que "todo jogo que não contribua para o ofício das armas será eliminado". Com tal proibição, lembrando que o jogo era praticado até aos domingos, pode-se deduzir que o novo esporte alcançou uma grande popularidade na França.
Com a Revolução Francesa, as Guerras Napoleônicas, o esporte praticamente desapareceu junto com a destruição das quadras. No século XIX, um jogador J. Edmond Barre, que se sagrou campeão da França em 1829 e conservou o título por 33 anos, até 1862.
O Tênis do Brasil nas Olimpíadas
O tênis voltou a ser um esporte olímpico a partir da Olimpíada de Seul, em 1988. A última medalha de ouro olímpica havia sido colocada no peito do norte-americano Vincent Richards, nos longínquos Jogos de 1924, em Paris (Como amador, o tênis esteve em Atenas/1896, Paris/1900, 1904/St.Louis,
1908/Londres, 1912/Estocolmo, Antuérpia/1920, Paris/1924, como esporte-demonstração participou do México/68 e Los Angeles/1984).
Para o Brasil, que não esperava mais do que uma boa participação, as primeiras Olimpíadas não foram uma decepção. Luiz Mattar, designado como cabeça 16, caiu na primeira rodada, mas fez um jogo incrível contra o australiano Wally Masur, perdendo por 3 a 2, em mais de três horas de jogo. A bela
paranaense Gisele Míró derrotou na estréia a canadense Helen Kelesi, 25a do mundo, mas perdeu na segunda rodada para a experiente búlgara Katerina Maleeva. Nas duplas, Mattar e Ricardo Acioly venceram a parceria japonesa na estréia mas caíram na segunda rodada diante dos franceses Henri Leconte e Guy Forget.
Em Barcelona, o Brasil teve Luiz Mattar, Jaime Oncins, Andrea Vieira e Cláudia Chabalgoity como representantes. Jaiminho vivia um grande momento. E não decepcionou. Dos demais, contudo, não se pode dizer o mesmo.
Em Atlanta, Fernando Meligeni deu a grande arrancada em sua carreira. Lutou muito com Bruguera para disputar ouro, mas perdeu e, na disputa pelo bronze com o indiano Leander Paes, também não conseguiu. Mas fez história, tornando-se o melhor brasileiro em Jogos Olímpicos.
Após chegar ao topo do mundo, Guga foi como um dos favoritos em Sydney. Apesar da grande expectativa, o brasileiro não resistiu às quartas-de-final contra o russo Yevgeny Kafelnikov, que ficaria com a medalha de ouro do torneio. No feminino, as campeões pan-americanas Joana Cortez e Vanessa Menga fizeram a melhor participação brasileira nos jogos de duplas, alcançando a segunda rodada. Já a dupla masculina, formada por Guga e Jaime Oncins não deu sorte e caiu na estréia diante dos campeões canadenses
dentro das linhas da própria quadra
fora das linhas da outra quadra
fora da linha da própria quadra