O tempo que o tempo tem A curiosidade morava no coração da menina. Ela cutucava as dúvidas, que saltavam em perguntas. E a dúvida maior era sobre o que é o tempo, tão falado entre os adultos. ─ O tempo hoje está quente! ─ No meu tempo, as coisas eram diferentes. ─ Gostei dele por muito tempo. ─ Nossa, me perdi no tempo! E a menina ficava pensando: "Quando uma pessoa se perde no tempo, para se achar, é precioso sair fora dele? O tempo é um ser, um lugar, ou um espaço? O que é tempo perdido? Então ele pode ser achado? [. ] E as dúvidas sobre o tempo cresciam dentro da menina. [. ] Em cada fala, o tempo ganhava um sentido diferente. Às vezes era solução; outras vezes, o culpado. Tudo era muito confuso. ─ Deixa que o tempo cura todas as feridas. [. ] ─ Faz tempo que eu te espero. ─ Tudo tem seu tempo. ─ O tempo é o melhor remédio! ─ O tempo de ser feliz é agora. Um dia, disseram para ela: ─ Você tem todo o tempo do mundo! ALVES, Efigênia. O tempo que o tempo tem. SEDUC/CE: 2018. Disponível em: . Acesso em: 29 dez. 2020. Fragmento. Entende-se desse texto que a menina convivia com muitos adultos. Gostava de fazer perguntas. Não conseguia memorizar caminhos. Não tinha paciência para esperar
Soluções para a tarefa
O texto revela que a personagem é uma menina que B: Gostava de fazer perguntas. Na produção textual, é possível observar que a personagem questionava sobre o que era o tempo.
Interpretação textual
No início do texto é possível observar que a temática é sobre curiosidade. É descrito que a menina tinha essa habilidade em seu coração, porque buscava respostas para os assuntos.
A partir disso, o narrador expõe que a personagem gostava de fazer perguntas, sempre questionava os adultos sobre o que era o tempo. Na sua interpretação, era uma palavra confusa porque as pessoas utilizavam o "tempo" para tudo.
Dessa maneira, o tempo assume diferentes papéis na narrativa, seja sobre um lugar, ser ou espaço.
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