O tempo interfere no valor do capital, seja em um cenário econômico inflacionário ou não. O que acontece é que quando em um projeto se faz a injeção de capital, o investidor que o fez exige retorno sobre este. Isto é, ele quer uma remuneração que cubra tanto as oportunidades que foram perdidas quando certo projeto foi escolhido, como, também, os riscos que esta operação em específico tem segundo suas percepções. É nesse contexto que suje a importância da Engenharia Econômica, pois é ela que, resumidamente, fornece o instrumental que nos permite entender, em um processo de Análise de Viabilidade Econômico-Financeira (AVEF): quanto um projeto é favorável ou não ao longo do tempo para atender os anseios dos investidores. Seja por meio de cálculos básicos de juros simples e juros compostos, seja nas ramificações que estes permitem em análises mais complexas.
Utilizando o instrumental da Engenharia Econômica resolva o problema que segue:
Em 2017 uma empresa recebeu do banco, para realizar um projeto, um valor de empréstimo de R$250 mil para ser devolvido no prazo de 6,5 meses na seguinte condição: taxa de juro de 24% ao ano, regime por juro composto linear, capitalização mensal, pagamento em parcela única na data do vencimento do contrato. Na quitação do empréstimo, qual é o valor “total” (o valor futuro) que deverá ser pago pela empresa ao banco?
Escolha a alternativa correta, segundo a teoria vista no texto da disciplina:
A-R$ 281.540,60
B-R$ 250.000,00
C-R$ 310.000,00
D-R$ 284.356,01
E-R$ 275.000,00
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Olá!
Podemos resolver essa questão e encontrar o valor total ou o montante a ser pago pela empresa ao banco, por aplicar a seguinte fórmula dos juros compostos, conforme regime mencionado na questão:
Onde:
M = montante
C = capital
i = taxa de juros
n = tempo
Dados:
C = 250.000,00
i = 24% a.a. = 24/12 = 2% = 0,02
n = 6,5 meses
Logo:
M = 284.342,08
Resposta: D-R$ 284.356,01
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