O tempo histórico revela e esclarece o processo pelo qual passou ou passa o contexto estudado, demonstrando que em cada época os acontecimentos humanos demonstraram uma especificidade. Pensando nesta questão, estudiosos refletiram sobre o tempo nos diferentes períodos históricos, conforme é possível notar no extrato de texto abaixo: O tempo do conhecimento reflete, em geral, o tempo vivido embora nem sempre coincida com ele. Antes do século XIX, o vivido histórico e seu conhecimento foram marcados pelo tempo da "alma", por um tempo mitológico ou teológico, ou filosófico. As sociedades míticas, religiosas ou "racionalistas" elaboraram uma forma de conhecimento histórico que tinha como base um tempo mítico, religioso e filosófico. O tempo vivido era pensado com conceitos como Deus, alma, graça, rei, milagres, salvação, fim do mundo, mal/bem, quando a sociedade era religiosa; quando era racionalista, o tempo vivido era pensado com conceitos como espírito, liberdade, história, ação intensão, justiça, fases, emancipação, sujeito, homem, etc. Para essas sociedades e modos de saber do humano, o tempo natural, se é importante, não é determinante. A história humana não é inscrita no tempo cósmico, mas na história divina ou racional, em que o tempo cósmico ganha um sentido cultural. Convivendo com esses tempos, começou a preocupação com a datação rigorosa, na Renascença, que perde de vista o lado da alma e da cultura. O esforço dos "eruditos" de então era o de adequar a história ao calendário. Esse esforço foi prosseguido pelos ‘positivistas’, no século XIX. Nesse século, aliás, o tempo físico se impôs sobre todo conhecimento da sociedade. A filosofia e sua influência espiritual começaram a recuar em relação ao avanço do tempo da física sobre o conhecimento humano. O "tempo da ciência começava a se impor ao tempo da "consciência". REIS, José Carlos. Tempo, História e Evasão. Campinas: Papirus, 1994, p.87-88. De acordo com a leitura e as assertivas abaixo, é correto o que se afirma em: I – Nas sociedades místicas e religiosas, o tempo era pensado segundo a perspectiva mítica, divina e filosófica. II – Na época da Renascença, os princípios do racionalismo mostraram um tempo visto do lado da alma e da cultura. III – No século XIX, o tempo da racionalidade se impôs sobre o tempo influenciado pela filosofia e pelo conhecimento humano. IV – Em sociedades marcadas pelo pensamento positivista, o tempo é visto de maneira objetiva e progressiva, a exemplo do calendário. Alternativas Alternativa 1: I e III, apenas. Alternativa 2: III e IV, apenas. Alternativa 3: I, II e III, apenas. Alternativa 4: I, II e IV, apenas. Alternativa 5: I, III e IV, apenas.
Soluções para a tarefa
Resposta: Alternativa 5
Explicação: I, III e IV, apenas.
Com as transformações econômicas, culturais e políticas sucedidas no século XX, os critérios eurocêntricos predominantes foram rompidos, pois diversas organizações da história mundial se figuravam hierarquizadas e uniformizadas, sendo por variadas vezes preconceituosas.
Resposta: Alternativa 5, I, III e IV, apenas.
Tempo histórico
No período do século XIX, os historiadores ordenavam a cronologia dos fatos, ordenando o conjunto documental como causal explicativa.
Entretanto, com as mudanças políticas, tecnológicas e filosóficas mundiais, a História passou a se trajar de maneira diferenciada, aplicando o passado das nações para compreender a sua sociedade, quebrando a uniformidade histórica.
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