O “tempo da Igreja” era sinônimo de um tempo histórico orientado por e para Deus. E assim, o clérigo medieval voltava-se para o tempo com a mesma postura paradoxal com que lidava com tudo o que pertencia à ordem da criação, a este mundo terreno proveniente de Deus mas manchado pelo pecado e corroído pelo mal: por um lado, ele reverenciava o tempo ao ritualizá-lo como expressão do eterno, consagrava-o como esteira de salvação e santidade por meio de celebrações religiosas; por outro, ao vislumbrá-lo como promotor da dissipação carnal e da nefasta imposição da morte ele o exorcizava pela penitência, pelo jejum, pelo apego ao espiritual. Já o mercador – de acordo com Le Goff – vivenciava o tempo de maneira oposta, considerando-o um artefato profano: um quadro rotineiro e habitual de medidas e referências para orientação em meio à trama de acontecimentos que o envolviam, tais como planejamento de viagens, avaliação de ganhos, estimativa de produção, etc. (Rust Sobre a transição da Idade Média para a Modernidade, podemos afirmar:Resposta Trata-se de um momento em que ocorreu um nivelamento social entre a burguesia e a aristocracia rica?
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De uma certa maneira sim porque eles reverenciavam o mesmo "Deus" e ali não tinha nem rico e nem pobre por isso ouvi sim um certo nivelamento uma certa igualdade entre essas duas classes sociais da época.
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O nivelamento entre burgueses e aristocratas se daria através de uma forma simples, o poder aquisitivo. Os burgueses alcançariam o mesmo status e importância dos nobres aristocratas, e quanto não o conseguiam, compravam títulos de nobreza. Portanto, sim.
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