O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu
com impaciência, os olhos presos a um livro que ti-
nha nas mãos, uma história policial que não conse-
guia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um
livro de suspense numa noite de ventania. O sábado
já estava quase no fim e ela ali, presa àquelas páginas.
O som do telefone era uma intromissão, um estorvo.
Atendeu a contragosto.
(Heloisa Seixas. Contos mínimos. Rio de Janeiro: Record,
2001. p. 43.)
Soluções para a tarefa
Segue o complemento do texto:
A ligação estava um pouco ruim, com muitos chiados e tinha uma voz que ela nunca ouviu na vida falando algo só que em outro idioma que a mesma não estava conseguindo reconhecer. Pensando ser um trote ela encerrou a chamada porém nem se passaram 30 segundos que o telefone começou a tocar novamente.
Mais uma vez ela atendeu e aconteceu a mesma coisa, chateada ela exclamou: "Para de ligar! Me Deixe em paz!" e desligou o telefone. Um momento se passou e ela ouviu batidas na porta da frente do seu apartamento. Estranhou porque não estava aguardando ninguém a essa hora, quando chegou em frente a porta e deu uma olhada pelo olho mágico viu que não tinha ninguém e pensou ter sido sua imaginação.
Um tempo depois novamente uma batida na porta, já foi morrendo de raiva pensando que era alguma criança da vizinhança que abriu a porta com tudo só que ainda não tinha ninguém. Quando ela olhou para baixo tinha um bilhete com os dizeres "Não volte ao seu quarto!", não se importou com isso. Quando abriu a porta do seu quarto gritou em horror, que quase todo o prédio escutou.
No dia seguinte a única noticia que se passava nas mídias sociais era que uma jovem tinha sumido do seu apertamento depois de gritar de uma forma horrível que assustou os vizinhos. E o mais incrível é que seu sumiço foi igual ao que estava escrito no livro da história policial que a mesma tava lendo, a vitima tinha sumido e o caso ficou sem explicação. Será que esse seria seu destino também?
Espero ter ajudado! Bons EStudos!