O superego é uma das instâncias da personalidade que Freud descreveu no quadro de sua segunda teoria do aparelho psíquico, sendo o seu papel assimilável ao de um juiz ou censor inexorável. Por constituir-se através da interiorização das exigências e interdições parentais, o superego é definido classicamente como herdeiro:
a) do romance familiar
b) do Complexo de Édipo
c) das fantasias maternas
d) das fases da libido
e) da sexualidade perverso-polimorfa;
Soluções para a tarefa
A resposta correta está na alternativa B.
Segundo Freud (2011), o Superego - ou Super-eu – forma-se principalmente a partir da “perda” no Complexo de Édipo, pois quando a criança perde o seu objeto desejado (mamãe), e se sente castrado por sua situação, ela busca identificação com a figura paterna e materna – sendo a prevalência das identificações sujeitas às intensidades. Como resultado das identificações, a criança vai criar um Ideal do Eu que vai guardar tanto advertências quanto proibições – sendo a relação entre esses o que define o Superego/Super-eu como um censor.
Obs.: Freud (2011, p. 31) pensa nas advertências como sugestões para “um vir a ser” baseado na referência da identificação - ou seja, a figura materna ou paterna.
Obra citada:
FREUD, S. O Eu e o Id, "Autobiografia" e outros textos (1923-1925). Tradução de Paulo César de Souza. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, v. 16, 2011. p. 25-36.