O sucesso de um transplante depende de inúmeros fatores como a causa da doença, condições de saúde do paciente, características do doador e sua compatibilidade com o receptor. É um processo que, não obstante os benefícios que possa ocasionar, envolve uma série de questões que requerem uma atenção especial por parte da Bioética. Dentre estas questões podemos destacar:
1- O fato de que, em geral, os transplantes servem apenas para prolongar a vida do indivíduo mas não lhe traz melhoras na qualidade de vida.
2- O fato de que os procedimentos de transplantes sejam demasiadamente trabalhosos, além de bastante arriscados para a saúde do paciente.
3- O fato de que por um lado a oferta de órgãos não é abundante e por outro a alta demanda por órgãos os tornam um bem valioso e inclusive muito cobiçado.
4- O fato de que não se deve oferecer a possibilidade de transplante para pessoas com doenças irreversíveis, pois a doença acometerá também o novo órgão transplantado.
5- O fato de que o transplantado passe a conviver com o terror da rejeição de um novo órgão, o que pode acontecer a qualquer momento.
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Resposta: Resposta 3
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A rejeição do órgão não acontece subitamente e pode ser evitada com medicamentos. Os transplantados vivem menos do que viveriam, mas preservam muita qualidade de vida, porém, a questão ética se liga a demanda e oferta (alternativa 3).
Demanda, oferta e ética no transplante de órgãos
O mercado ilegal de transplante de órgãos existe e ele é muito grande no planeta, e ele só existe pois há uma grande demanda por órgãos, e já que a oferta é pouca por vias legalizas, o mercado negro surge.
É um problema ético grave, principalmente em países pobres, onde a venda de um órgão pode ser a única alternativa para viver.
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