O soneto a seguir, intitulado “Messalina”, foi extraído da primeira parte (“Panóplias”) das Poesias de Olavo Bilac. Leia-o para responder ao que se pede.
Recordo, ao ver-te, as épocas sombrias
Do passado. Minh'alma se transporta
À Roma antiga, e da cidade morta
Dos Césares reanima as cinzas frias;
Triclínios e vivendas luzidias
Percorre; para de Suburra à porta,
E o confuso clamor escuta, absorta,
Das desvairadas e febris orgias.
Aí, num trono ereto sobre a ruína
De um povo inteiro, tendo à fronte impura O diadema imperial de Messalina,
Vejo-te bela, estátua da loucura!
Erguendo no ar a mão nervosa e fina,
Tinta de sangue, que um punhal segura.
BILAC, O. Poesias. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Assinale a alternativa que contenha uma característica parnasiana incorretamente exemplificada.
a) Referências clássicas: "Roma antiga"
b) Vocabulário erudito: "Triclínios"
c) Inversão sintática: "as épocas sombrias /Do passado"
d) Descritivismo: "estátua da loucura"
e) Rimas ricas: "Messalina" / "fina"; "loucura" / "segura"
Soluções para a tarefa
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1
Resposta: Letra C
Explicação:
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