O socorro
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão-coveiro-era cavar. Mas, de
repente, na distração do oficio que amava percebeu que cavara demais. Tentou sair da
cova e não conseguiu salr. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém velo
Enlouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo
da cova, desesperado.
A noite chegou, sublu, fez-se o silêncio das horas tardias, Bateu o frio da madrugada
e, na noite escura, não se ouvia um som humano, embora o cemitério estivesse cheio
de pipios e coaxares naturais dos matos. Só um pouco depois da meia-noite é que la
vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproxima-
ram. Uma cabeça ébria lá em cima, perguntou o que havia: O que é que há?
O coveiro então gritou desesperado: "Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio
terrivel" "Mas coitado!" - condoeu-se o bêbado. "Tem toda razão de estar com frio. Al-
guém tirou a terra de você, meu pobre mortinho!" E, pegando a pá, encheu-a de terra e
pôs-se a cobri-o cuidadosamente,
Moral:
Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem se apela.
Fonte: FERNANDES, Millor. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro Nórdica, 1991
sino Fundamental - Prova Brasil 2009
35. O motivo pelo qual o coveiro não conseguiu sair do buraco foi que:
a) Distraiu-se tanto com seu trabalho que cavou demais.
b) Anoiteceu rapidamente e ele sentiu medo de sair dali.
c) Estava com muito frio e precisava de um lugar para dormir.
d) Por mais que gritasse, ninguém atendeu seu pedido.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
letra D
Explicação:
não confia muito não
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