O ser humano é explicado por diversas abordagens sociológicas e filosóficas que propõem diferentes concepções de natureza humana, chegando mesmo a negá-la.
Escolha uma:
a.
para Kant e Hegel, a natureza humana era uma criação ideológica do iluminismo, que deveria ser superada por uma filosofia racionalista que reconhecesse que o ser humano é um projeto gestado pela razão.
b.
Nietzsche considerava que a essência do ser humano é a racionalidade, e cuja existência é comprovada pelo fato de que somente os seres pensantes possuem certeza de sua existência a partir do próprio ato de pensar.
c.
Marx compreendia a natureza humana a partir das necessidades humanas, especialmente o desenvolvimento de sua sociabilidade, e que, com o surgimento das classes sociais e da alienação, essa natureza seria negada.
d.
Durkheim concebia a existência de uma dupla natureza humana, sendo que uma natureza humana seria caracterizada pela violência e a outra pela razão, cabendo à socialização o papel de superar ambas pela solidariedade.
e. ) a sociologia recusa totalmente a ideia de natureza humana, pois essa natureza seria metafísica, já que o ser humano é um produto social e histórico e o indivíduo nasce como uma folha em branco, na qual a cultura escreve seu texto.
Soluções para a tarefa
A alternativa B está correta.
A moral racionalista, segundo Nietzsche, é uma das característica dos fracos que, temendo a vida, os desejos e as paixões, inventaram o dever, e assim, ordenaram a submissão da vontade à razão impondo o castigo para quem transgredisse suas leis.
Pitágoras partia da noção numérica para o pensamento filosófico. Assim, o alcance da realidade se dá através do pensamento, porém, para que o mesmo possa ser compreendido, ele através dos números cultivavam as experiências em busca da razão.
Um fato interessante é que para Pitágoras, a matemática, ou melhor, os números, eram um fundamento ligado diretamente a razão assim como a filosofia, hoje, com o desenvolvimento das ciências e a separação dos campos, a matemática se tornou uma ciência própria.
c.
Marx compreendia a natureza humana a partir das necessidades humanas, especialmente o desenvolvimento de sua sociabilidade, e que, com o surgimento das classes sociais e da alienação, essa natureza seria negada.