“O sentido, então, emerge da materialidade discursiva em relação com a história e com o acontecimento, uma vez que a materialidade linguística em si não dá conta de seu sentido.” Essa é a perspectiva do sentido pela vertente pecheutiana da análise de discurso. É possível apontar semelhanças dessa perspectiva com as outras duas vertentes estudadas aqui? Se sim, quais? Se não, por quê? Cite exemplos que justifiquem sua resposta.
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O que as três compartilham de semelhante é a ligação não direta entre materialidade linguística e sentido.
Para a vertente de Análise Crítica, os textos resultam de práticas sociais e traduzem as desigualdades sociais. Assim, o sentido de um texto está desde sempre relacionado à ordem social, não apenas à materialidade linguística.
Você pode pensar, por exemplo, em um texto que aborda a questão da reforma agrária: seu sentido será diferente conforme o país em que ele for lido, considerando a legislação daquele país sobre a distribuição de terra.
A vertente Foucaltiana, por sua vez, relaciona os discursos a regras históricas de aparição e circulação, de modo que não é possível, nessa vertente, que apenas a materialidade dê conta dos sentidos, já que eles emergem de modo específico em momentos específicos, obedecendo a regras que ultrapassam as regras linguísticas.
Você pode pensar, por exemplo, na ministra que, quando indicada à presidência do Supremo Tribunal Federal, declarou querer ser chamada de "presidente", não "presidenta": os sentidos dessa declaração estão relacionados ao momento histórico em que a presidência da República foi assumida pela primeira vez por uma mulher e ao debate suscitado pela sua predileção pela forma "presidenta".
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