Filosofia, perguntado por gisellemao, 9 meses atrás

O século XVIII acaba de completar o processo de laicização que foi típico do mundo moderno, que o animou e que o caracterizou profundamente, impondo uma emancipação cada vez mais explícita dos poderes supranacionais por parte de povos e Estados (por exemplo, em relação ao Império, posto definitivamente em crise pela Guerra dos Trinta anos); emancipação das condições de vida e de produção de âmbito local (com o início do capitalismo e a construção de um mercado mundial que, com mercadorias, desloca homens e capital, amplia os horizontes de experiência etc.); emancipação de uma concepção do mundo dominada pelo modelo religioso (e pela Igreja) e de uma explicação mágica dos eventos (substituída às vezes por uma explicação científica, empírica e rigorosa, operada através do “ensaio e erro”). (CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Unesp, 1999, p. 323)

No contexto descrito no texto, ganhou força o movimento filosófico do Iluminismo, a respeito do qual é INCORRETO afirmar:

Expressou o estágio de maioridade do pensamento humano, exceto em relação à questão religiosa.
Assumiu um compromisso de crítica racional, em relação aos diversos campos da vida humana.
Ampliou o alcance da razão humana para o campo da política e para fatos antes tidos como privados.
Libertou o espírito humano mediante a crença de que a razão deve fazer oposição ao fanatismo.

Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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É incorreto aquilo afirmado em A, de modo que é correta a alternativa A.

Os pensadores iluministas eram fortes críticos da religião, que viam como a base ideológica que justificava e mantinha o sistema absolutista, um modelo político que excluía as liberdades particulares, não permitia participação política popular e favorecia o dogmatismo nas ciências e artes.

Contra isto defendiam o princípio do Estado Laico, de modo que Igreja e Estado fossem completamente separados, e que a Igreja passasse a ser vista como uma instituição que lida apenas com questões puramente subjetivas, afastando-a também das formas de explicação do funcionamento da natureza.

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