o resumo do livro o menino e rio
Soluções para a tarefa
rio limpo. Leva uma sacola e um mapa. No caminho, os dois encontram
um poeta, que decide se juntar. a eles.
Abriram novamente o mapa e procuraram outro rio.
— Este — disse o poeta. — Vamos a este, o Rio do Peixe.
Durante dias andaram na direção mostrada no mapa e chegaram às
margens de um grande rio.
— Deve ser este o Rio do Peixe — comentou o menino. — Tem até
pescador.
De fato, assentado num barranco do rio, um pescador segurava uma
vara de anzol.
— Se tem pescador deve ter peixe, e se tem peixe não deve estar
poluído — comentou o menino.
— Acho que encontramos nosso rio — disse o poeta. E todos correram
para o lugar onde estava o pescador.
— Bom dia, pescador!
— Psiu... Não faz barulho que espanta o peixe.
— Ah, então tem peixe — disse o menino todo alegre. — Você já pegou
algum?
— Peguei uma píaba.
<15>
— Cadê, cadê?
— Dei pra mulher fritar pros meninos.
— Então pegue outra pra gente.
— É o que estou tentando. Mas estou sentado neste barranco há mais
de um ano, pelejando pra pegar outra piaba e não consigo. Todos os
pescadores já foram embora.
— Cadê sua mulher?
-- Minha mulher foi embora com os outros. Eu tô aqui sozinho,
começando a desanimar. Acho que vou desistir deste rio e procurar
outro.
— Mas o que houve com o rio? Ele parece tão limpo.
— É engano seu. Depois que os garimpeiros apareceram, a água do rio
atrapalhou, e os peixes sumiram. Vieram uns homens examinar a água e
disseram que o mercúrio que os garimpeiros usam pra tirar o ouro
polui o rio. Ele cai na água, entra nas plantas e nos bichos, vai
passando de um bicho pro outro e não sai mais nunca. Acaba com os
peixes. Diz que mata até gente.
— Pois minha mãe passa mercúrio nos machucados da gente, e ninguém
morre — disse o menino.
— Não é esse mercúrio não, seu bobo — falou o poeta. — É aquele que
tem dentro dos termômetros.
O menino lembrou-se do líquido caído no chão e que virou umas
bolinhas prateadas, quando o termômetro quebrou. Engraçado! Tão
bonito e tão venenoso! Pena que o professor careca não tivesse vindo
pra ver. Ele deve entender desse negócio de mercúrio.
O menino apresentou o mico e o poeta ao pescador. Contou-lhe toda a
sua história. No final convidaram para sair com eles pelo mundo,
atrás de um rio limpo.
— Vamos, vamos conosco falaram todos. — Quem sabe você ainda pega
outra piaba...
— Psiu... Não façam barulho que espanta o peixe — respondeu o
pescador.
— Mas se não tem nenhum peixe...
Pois é, já espantaram. Está bem. Eu vou com vocês, mas quero dar
uma pescadinha final.
E continuou pescando por algum tempo. No final desistiu. Retirou a
linha de dentro d'água e tirou a minhoca do anzol. A coitada já
estava toda branca e enrugada. Afinal de contas, estava naquele anzol
há mais de um ano.
E assim o menino, o mico, o poeta viajante e o pescador continuaram
andando pelo mundo atrás de um rio limpo, cercado de mata, que
tivesse água fresquinha e transparente, peixe nadando no fundo e
libélula voando na beirada.
Resposta:
Um menino sai pelo mundo, junto com seu amigo mico, à procura de um
rio limpo. Leva uma sacola e um mapa. No caminho, os dois encontram
um poeta, que decide se juntar. a eles.
Abriram novamente o mapa e procuraram outro rio.
— Este — disse o poeta. — Vamos a este, o Rio do Peixe.
Durante dias andaram na direção mostrada no mapa e chegaram às
margens de um grande rio.
— Deve ser este o Rio do Peixe — comentou o menino. — Tem até
pescador.
De fato, assentado num barranco do rio, um pescador segurava uma
vara de anzol.
— Se tem pescador deve ter peixe, e se tem peixe não deve estar
poluído — comentou o menino.
— Acho que encontramos nosso rio — disse o poeta. E todos correram
para o lugar onde estava o pescador.
— Bom dia, pescador!
— Psiu... Não faz barulho que espanta o peixe.
— Ah, então tem peixe — disse o menino todo alegre. — Você já pegou
algum?
— Peguei uma píaba.
<15>
— Cadê, cadê?
— Dei pra mulher fritar pros meninos.
— Então pegue outra pra gente.
— É o que estou tentando. Mas estou sentado neste barranco há mais
de um ano, pelejando pra pegar outra piaba e não consigo. Todos os
pescadores já foram embora.
— Cadê sua mulher?
-- Minha mulher foi embora com os outros. Eu tô aqui sozinho,
começando a desanimar. Acho que vou desistir deste rio e procurar
outro.
— Mas o que houve com o rio? Ele parece tão limpo.
— É engano seu. Depois que os garimpeiros apareceram, a água do rio
atrapalhou, e os peixes sumiram. Vieram uns homens examinar a água e
disseram que o mercúrio que os garimpeiros usam pra tirar o ouro
polui o rio. Ele cai na água, entra nas plantas e nos bichos, vai
passando de um bicho pro outro e não sai mais nunca. Acaba com os
peixes. Diz que mata até gente.
— Pois minha mãe passa mercúrio nos machucados da gente, e ninguém
morre — disse o menino.
— Não é esse mercúrio não, seu bobo — falou o poeta. — É aquele que
tem dentro dos termômetros.
O menino lembrou-se do líquido caído no chão e que virou umas
bolinhas prateadas, quando o termômetro quebrou. Engraçado! Tão
bonito e tão venenoso! Pena que o professor careca não tivesse vindo
pra ver. Ele deve entender desse negócio de mercúrio.
O menino apresentou o mico e o poeta ao pescador. Contou-lhe toda a
sua história. No final convidaram para sair com eles pelo mundo,
atrás de um rio limpo.
— Vamos, vamos conosco falaram todos. — Quem sabe você ainda pega
outra piaba...
— Psiu... Não façam barulho que espanta o peixe — respondeu o
pescador.
— Mas se não tem nenhum peixe...
Pois é, já espantaram. Está bem. Eu vou com vocês, mas quero dar
uma pescadinha final.
E continuou pescando por algum tempo. No final desistiu. Retirou a
linha de dentro d'água e tirou a minhoca do anzol. A coitada já
estava toda branca e enrugada. Afinal de contas, estava naquele anzol
há mais de um ano.
E assim o menino, o mico, o poeta viajante e o pescador continuaram
andando pelo mundo atrás de um rio limpo, cercado de mata, que
tivesse água fresquinha e transparente, peixe nadando no fundo e
libélula voando na beirada.
Explicação:
Espero ter ajudado. beijos!!!