O resumo da obra o otimista de luis Fernando veríssimo
Por favor, é pra amanhã
Soluções para a tarefa
Resposta:
Felizes os que enfrentaram a ameaça de toró de hoje à tarde e foram ouvir Luis Fernando Verissimo no Centro Cultural Erico Verissimo. A conversa só acabou porque ele se encarregou de questionar os entrevistadores se não estava falando demais.
Luis Fernando estava afiado, divertido. O humor prevaleceu na entrevista concedida a Rosane de Oliveira, Antonio Goulart, Maria da Glória Bordini e Tibério Vargas Ramos, numa iniciativa da Associação Riograndense de Imprensa.
O humor venceu a pauta sobre os desencantos da poítica. Quando as perguntas foram para a situação atual, que ele definiu como “um momento perigoso”, em especial quando citou Bolsonaro, a conversa logo retomou o rumo do humor.
Luis Fernando reafirmou seu otimismo com o futuro do livro e do escritor e até com a escrita que será produzida pelos jovens criados na internet. “É outra geração, que fala outra língua”.
Falou do golpe, porque não tinha como não falar (“os donos do poder repetem um esquema que existe há décadas”), da desqualificação da política e de como isso ameaça a democracia e de Temer (estranhou que o jaburu ache que o povo é que tem ‘índole autoritária’).
Citou sua grande referência como cronista (Antonio Maria), o cronista que admira hoje (Antonio Prata) e o escritor que o impressiona (Milton Hatoum).
Relembrou quando escrevia horóscopo na Zero Hora e também inventava lugares (como um CTG erótico), falou do personagem favorito que criou (O Analista de Bagé) e brincou falando sério que no futuro os robôs serão escritores.
Quase uma hora e meia de conversa boa. Luis Fernando, Lúcia e Pedro devem ter ido embora felizes com o encontro, que tinha bastante gente jovem.
Eu vim pra casa mais leve e pensando na frase que ele repetiu duas vezes: “Não tem jeito, ou se é otimista ou se desiste de tudo”