O relatório "The Heavy Burden of Obesity – The Economics of Prevention" ("O peso da obesidade – a economia da prevenção") reúne dados coletados entre 2016 e 2019 de 36 países que fazem parte da organização, e de alguns parceiros, entre eles o Brasil. Os dados consideram que há sobrepeso quando o índice de massa corporal (IMC) está acima de 25 kg/m²; e obesidade é quando o IMC fica acima de 30 kg/m². O IMC é calculado ao dividir o peso (kg) pelo quadrado da altura (m²). O sobrepeso está levando os brasileiros a viverem 3,3 anos a menos do que a média esperada, aponta um relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O número está acima da média dos demais países, que é de 2,5 anos – entre 0,9 e 4,2 anos, entre os pesquisados. O sobrepeso também impacta o Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o documento da OCDE, o Brasil deverá ter uma redução de 5% no PIB nos próximos 30 anos (entre 2020 e 2050) por causa da menor produtividade da população. A média dos demais países é de 3,3%.
As principais conclusões do estudo apresentam:
- 60% da população dos países da OCDE está acima do peso; destas, 25% são obesas;
- 50% da população tem uma alimentação não saudável;
- 40% do tempo acordado é gasto em atividades sedentárias;
- 1 a cada 3 pessoas não faz atividades físicas suficientes;
- O tratamento de doenças relacionadas ao excesso de peso custa US$ 423 bilhões por ano, considerando os valores em paridade conforme o poder de compra em 52 países analisados;
- Pessoas com alto índice de massa corporal custam em média US$ 200 por ano nos países da OCDE;
- 1 a cada 5 brasileiros é obeso e o excesso de peso é responsável por 9% dos gastos em saúde no país, envolvendo doenças relacionadas, como diabetes, e problemas cardiovasculares.
Disponível em: (Adaptado) Acesso em outubro de 2019.
Com base nas informações do texto e do gráfico acima, considere as afirmações a seguir:
I. O excesso de peso aumenta a prevalência de doenças crônicas associadas à obesidade, como diabetes e hipertensão, que impactam na produtividade, e por sua vez, acaba interferindo na economia do país.
II. Há uma relação direta entre as altas taxas de morbidade causada pela obesidade e o baixo desenvolvimento socioeconômico dos países. Ou seja, quanto menos desenvolvido é o país, maiores são as ocorrências de morte causadas por problemas alimentares.
III. A obesidade e a desnutrição são problemas nutricionais graves que estão mais relacionados à qualidade dos alimentos que compõem a dieta da população do que a sua quantidade.
IV. A obesidade é um problema comum a maioria dos países, contudo, o caso no Brasil apresenta-se mais grave do que na maioria dos países, impactando no desenvolvimento econômico por ter como principal consequência a baixa produtividade da população.
É correto o que se afirma em:
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Resposta:
É correto o que se afirma em I, III e IV, apenas.
Explicação:
O excesso de peso aumenta a prevalência de doenças crônicas associadas à obesidade, como diabetes
e hipertensão, que impactam na produtividade, e por sua vez, acaba interferindo na economia do país.
A obesidade e a desnutrição são problemas nutricionais graves que estão mais relacionados à
qualidade dos alimentos que compõem a dieta da população do que a sua quantidade.
A obesidade é um problema comum a maioria dos países, contudo, o caso no Brasil apresenta-se mais
grave do que na maioria dos países, impactando no desenvolvimento econômico por ter como principal
consequência a baixa produtividade da população.
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Resposta: alternativa d I III e IV
Explicação:
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