O Relatório de 2016 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre dados da educação superior no Brasil, traz vários dados importantes que elucidam a realidade brasileira neste contexto. Entre estes dados podemos verificar que há algumas áreas da ciência que não possuem representatividade no Brasil em termos de pessoas que se formam nessas áreas, especialmente se comparado a outros países. Assinale a alternativa CORRETA que contempla algumas destas áreas na qual temos poucas pessoas com graduação:
Soluções para a tarefa
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta terça-feira, 11, em seu Portal, a nova edição do Panorama da Educação, que traz os principais destaques do Brasil citados no relatório Education at a Glance (EaG), lançado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), também nesta data, em Paris. Este documento reúne dados brasileiros e de outros 40 países proporcionando uma visão geral dos sistemas educacionais com o objetivo de possibilitar a comparação internacional. Os dados nacionais que subsidiam o cálculo de indicadores são provenientes do Censo Escolar e Censo da Educação Superior, ambos promovidos pelo Inep.
Em 2018, o EAG traz como pano de fundo para os indicadores apresentados a temática da equidade. O estudo promove a análise de comparabilidade entre os países à luz de aspectos como impacto da aprendizagem, acesso à educação, recursos financeiros investidos na educação, professores, ambiente de aprendizagem e organização das escolas. No documento, a maioria dos dados educacionais apresentados têm base no ano de 2016 (para alguns países da OCDE, 2015) e os dados financeiros são relativos ao ano de 2015.
ALGUNS DESTAQUES DO EDUCATION AT A GLANCE 2018
Resultados educacionais e o impacto da aprendizagem – Na maioria dos países membros e parceiros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre os jovens de 25 a 34 anos de idade, a proporção daqueles sem o ensino médio concluído é maior para os homens do que para as mulheres. A disparidade de gênero é geralmente maior em países onde há grande parcela de jovens sem o ensino médio.
Por exemplo, a diferença de gênero é acima de cinco pontos percentuais em países como Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Dinamarca, Estônia, Islândia, Índia, Itália, Letônia, Portugal, África do Sul e Espanha. Nesses países, a porcentagem de jovens não concluintes do ensino médio é 15% acima da média dos países da OCDE. No Brasil, a proporção de jovens não concluintes de ensino médio é de 36%, sendo 41% para os homens e 32% para as mulheres.
Quanto ao ensino superior, o Brasil junto com Canadá, Alemanha, Rússia, Turquia e Estados Unidos são os países em que o percentual da população de 25 a 34 anos, com esse nível de escolaridade, é mais que o dobro quando se comparam as regiões subnacionais de maior e menor participação.
Acesso à educação, participação e progressão – No Brasil, o percentual da população que frequenta a escola, por idade, é de 85% entre os jovens de 16 anos; 74% entre os de 17 anos; 49% entre os de 18 anos; 42% entre os de 19 anos; e 35% entre os de 20 anos. Esses percentuais são baixos em comparação com os outros países, os quais apresentam, em sua maioria, percentuais superiores a 90% para a população de 16 e 17 anos. A média OCDE para a população de 18 anos é 76%; para a população de 19 anos, 64%; e, para a população de 20 anos, 56%.
Mesmo com o aumento da proporção de concluintes na educação profissional em relação ao ensino regular no ensino médio, ainda é mais expressiva, na maioria dos países, a quantidade de concluintes na modalidade regular. Em média, entre os países da OCDE, 42% dos formados no ensino médio são concluintes da educação profissional. No Brasil, os concluintes da educação profissional representam apenas 8% dos concluintes do ensino médio.
Recursos financeiros investidos na educação – Os gastos por aluno das instituições de ensino superior no Brasil, na Eslováquia, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Suécia representam mais de 50% do PIB per capita.
Professores, ambiente de aprendizagem e organização das escolas – Na maioria dos países membros e parceiros da OCDE, o tamanho médio das turmas não difere mais do que de dois alunos quando se comparam os tipos de instituição de ensino fundamental (público e privado). No entanto, em alguns países (incluindo Brasil, Colômbia, Federação Russa, Letônia, Polônia e República Tcheca), o tamanho médio da turma em escolas públicas ultrapassa em cinco alunos as escolas privadas. À exceção do Brasil e da Colômbia, o setor privado nos países mencionados é relativamente pequeno.
Entre os países com dados disponíveis, o Brasil segue em destaque com a maior proporção de alunos por professor nos programas regulares de ensino médio, com diferença de 13 estudantes por professor na média para os países membros e parceiros da OCDE. Em relação aos programas profissionais, a proporção brasileira é de 13 estudantes/professor, compatível com a média observada nos países da OCDE.
Resposta:
Matemática
Explicação: