História, perguntado por leticiasam83, 6 meses atrás

O racismo existe e é preciso se informar para combatê-lo

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Respondido por SamWong
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Resposta:

A responsabilidade de buscar respostas e saber mais sobre o assunto é das pessoas brancas. É importante ter em mente que pessoas negras não devem ser responsáveis por ensinar ou dar as respostas sobre o debate racial ou a luta antirracista. É preciso ter uma busca ativa por essas informações, dar espaço e ouvir o que a população negra tem a dizer, saber o que está sendo discutido e pesquisado sobre o assunto. No livro, a filosofa coloca que o sistema racista está em constante atualização, por isso esse deve ser um processo contínuo.

Por isso, o primeiro passo é reconhecer a existência do racismo e não torná-lo um tabu, não acreditar na ideia da democracia racial - que defende que a miscigenação foi um processo harmonioso e que invisibiliza a violência sofrida por pessoas negras.

Depois de se informar e reconhecer a existência do racismo, é preciso questionar e analisar sua vivência, colocar em cheque aquilo que é visto como natural. O racismo no Brasil é estrutural, isto é, ele está tão enraizado na nossa cultura e no nosso sistema que é normalizado e pode passar despercebido. No Pequeno manual antirracista, a autora coloca que é preciso tirar o racismo da invisibilidade. “Frases como “eu não vejo cor” não ajudam. O problema não é a cor, mas seu uso como justificativa para segregar e oprimir. Vejam cores, somos diversos e não há nada errado nisso - se vivemos relações raciais, é preciso falar sobre negritude e também sobre branquitude”.

Por isso, um primeiro exercício pode ser pensar na sua linguagem e se algum termo que você utiliza é racista e nunca foi tinha percebido. Por exemplo, expressões como “ela é negra, mas é bonita” ou “negro de alma branca”, e palavras como denegrir, mercado negro ou criado-mudo carregam um teor preconceituoso.

Na Educação já temos um marco legal desde 2003 que torna obrigatório o estudo da história e cultura africana e afro-brasileira na escola. Um ensino que valoriza as várias existências e que referencie positivamente a população é benéfico para toda a sociedade, pois conhecer histórias africanas promove outra construção da subjetividade de pessoas negras, além de romper com a visão hierarquizada que as pessoas negras têm da cultura negra.

Explicação: Espero ter ajudado.

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