O quilombo do Leblon tornou-se famoso graças a uma particularidade: os escravos lá refugiados se dedicavam ao cultivo e ao
comércio de flores, mais especialmente à produção de camélias
brancas. A associação da flor com a Abolição foi uma bela jogada
de propaganda executada pelo movimento abolicionista. A camélia
era uma flor ainda muito rara no Brasil e, diziam os abolicionistas,
em sua fragilidade assemelhava-se à liberdade que os escravos
ambicionavam conquistar. Portar uma camélia na botoeira do
paletó ou cultivá-la no jardim de casa era gesto político: significava
declarar princípios e indicava disposição para ação. Usar a flor
era declaração de adesão à causa da Abolição e sinal de apoio e
proteção para cativos fugidos. A moda logo pegou.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Brasil: uma biografia. Companhia das Letras, 2013.
Os textos correspondem à(às):
A amplitude tomada pela Lei Eusébio de Queiroz, que legalizou
os quilombos.
B significativa participação da elite agrária brasileira em defesa
do abolicionismo.
C estratégias adotadas pelo movimento abolicionista para
mobilizar massas urbanas.
D várias formas da luta abolicionista no século XIX, que se
desvinculou dos quilombos.
E ausência de laços de solidariedade escrava, marcando um
abolicionismo individualista.
wilsonlundungo:
poderias fazer mais pequeno
Soluções para a tarefa
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Resposta:
Letra C
"Estratégias adotadas pelo movimento abolicionista para
mobilizar massas urbanas."
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