O que você acha sobre a Síndrome de Tourette? Conclusão!
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A síndrome de Tourette é um transtorno neuropsiquiátrico hereditário que se manifesta durante a infância, caracterizado por diversos tiques físicos e pelo menos um tique vocal. Estes tiques têm remissões e recidivas características, podem ser suprimidos temporariamente e são precedidos por impulsos premonitórios. A síndrome é definida enquanto parte do espectro dos transtornos devido a tiques, no qual se incluem tiques transitórios e crónicos.
A Tourette era considerada uma síndromerara que na maior parte das vezes é associada à vocalização de termos obscenos ou afirmações depreciativas e socialmente impróprias (coprolalia), embora este sintoma se manifeste apenas numa pequena minoria de pessoas com a doença.[1][2] A Tourette já não é considerada uma condição rara, embora nem sempre seja corretamente identificada, uma vez que a maior parte dos casos são moderados e a gravidade dos tiques diminui à medida que a pessoa atravessa a adolescência. Estima-se que entre 0,4 e 3,8% das crianças entre os 5 e 18 anos possam ter Tourette.[3] A prevalência de outros transtornos devido a tiques nas crianças em idade escolar é maior, sendo os mais comuns piscar os olhos, tossir, limpar a garganta, fungar e determinados movimentos faciais. Os casos graves em adultos são raros. A Tourette não afeta a inteligência ou a esperança de vida.
Os fatores genéticos e ambientais desempenham um papel na etiologia da Tourette, embora se desconheçam as causas precisas da doença. Na maior parte dos casos não é necessária qualquer medicação. Não existem tratamentos eficazes para todos os casos de tiques, mas alguns medicamentos e terapias podem ajudar. A educação é uma parte importante de qualquer plano de tratamento, e a própria educação do paciente e palavras de conforto são muitas vezes suficientes enquanto tratamento.[1][4] Em muitos dos pacientes com Tourette que frequentam clínicas da especialidade verificam-se também condições comórbidas (diagnóstico de outras doenças para além de Tourette), como gagueira, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade ou transtorno obsessivo-compulsivo. Estas outras condições causam frequentemente maiores transtornos funcionais ao indivíduo do que os tiques característicos de Tourette, pelo que é importante identificar e tratar estas condições.[5]
A doença foi descrita pela primeira vez em 1825 pelo médico francês Jean Itard. Mais tarde, em 1885, Gilles de la Tourette publicou um relato de nove casos da doença, que denominou maladie des tics convulsifs avec coprolalie ("doença dos tiques convulsivos com coprolalia"). Posteriormente, a doença foi renomeada "doença de Gilles de la Tourette", por Charcot, o influente diretor da Salpêtrière.[6]
A Tourette era considerada uma síndromerara que na maior parte das vezes é associada à vocalização de termos obscenos ou afirmações depreciativas e socialmente impróprias (coprolalia), embora este sintoma se manifeste apenas numa pequena minoria de pessoas com a doença.[1][2] A Tourette já não é considerada uma condição rara, embora nem sempre seja corretamente identificada, uma vez que a maior parte dos casos são moderados e a gravidade dos tiques diminui à medida que a pessoa atravessa a adolescência. Estima-se que entre 0,4 e 3,8% das crianças entre os 5 e 18 anos possam ter Tourette.[3] A prevalência de outros transtornos devido a tiques nas crianças em idade escolar é maior, sendo os mais comuns piscar os olhos, tossir, limpar a garganta, fungar e determinados movimentos faciais. Os casos graves em adultos são raros. A Tourette não afeta a inteligência ou a esperança de vida.
Os fatores genéticos e ambientais desempenham um papel na etiologia da Tourette, embora se desconheçam as causas precisas da doença. Na maior parte dos casos não é necessária qualquer medicação. Não existem tratamentos eficazes para todos os casos de tiques, mas alguns medicamentos e terapias podem ajudar. A educação é uma parte importante de qualquer plano de tratamento, e a própria educação do paciente e palavras de conforto são muitas vezes suficientes enquanto tratamento.[1][4] Em muitos dos pacientes com Tourette que frequentam clínicas da especialidade verificam-se também condições comórbidas (diagnóstico de outras doenças para além de Tourette), como gagueira, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade ou transtorno obsessivo-compulsivo. Estas outras condições causam frequentemente maiores transtornos funcionais ao indivíduo do que os tiques característicos de Tourette, pelo que é importante identificar e tratar estas condições.[5]
A doença foi descrita pela primeira vez em 1825 pelo médico francês Jean Itard. Mais tarde, em 1885, Gilles de la Tourette publicou um relato de nove casos da doença, que denominou maladie des tics convulsifs avec coprolalie ("doença dos tiques convulsivos com coprolalia"). Posteriormente, a doença foi renomeada "doença de Gilles de la Tourette", por Charcot, o influente diretor da Salpêtrière.[6]
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