O que vem acontecendo desde o início deste milênio é o que conhecemos como “salto de espécies”. O vírus vai de uma espécie onde ele é o parasita habitual para a espécie humana.” O trecho acima é parte de uma entrevista dada, pelo médico infectologista Estevão Portela Nunes, ao site do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), no dia 09/03/2020. O infectologista se referia ao Covid-19. Porém não é a primeira vez que um vírus de outra espécie animal consegue infectar seres humanos (o que ele chamou de “salto de espécies”). Pesquise outros dois casos que podem ser considerados “salto de espécies” e explique como esses vírus passaram a infectar seres humanos.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A partir de 2002, conta, surgiram três novos coronavírus — Sars (que causa síndrome respiratória aguda grave) em 2002, Mers (síndrome respiratória do Oriente Médio) em 2012 e covid em 2019.
A suspeita é de que o morcego esteja na base de todos esses saltos, normalmente ligado a outro animal intermediário — no caso da Sars, o pangolim (semelhante a um tatu), no da Mers, o dromedário. Ainda se busca entender se houve um hospedeiro intermediário no covid. Tudo leva ao mercado de peixes e |+|
animais exóticos de Wuhan, já que grande parte dos primeiros infectados esteve no local. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China, foram coletadas 33 amostras na zona oeste do mercado, principalmente onde ficam as barracas de animais selvagens, e 31 testaram positivo para o coronavírus. |+|
Os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade de respirar. Já há diversos trabalhos científicos publicados desde o início da epidemia, mostrando a velocidade da resposta da ciência. Os principais destacam que o covid predomina na faixa etária de 45 anos a 60 anos, e quase não aparece na população abaixo dos 20 anos. “Provavelmente, isso se deve aos casos mais graves, aqueles que procuram o sistema”