Filosofia, perguntado por perirumérijwp, 1 ano atrás

O que vem a ser physis?

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Respondido por aidillucas2010
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Physis, na mitologia grega, (em grego Φυσις, "Natureza"), era a divindade primordial da natureza e um dos primeiros seres a surgir no princípio dos tempos. Na mitologia romana é chamada de Natura. Atribuem-lhe ambos os sexos, e geralmente era identificada com Gaia (a Mãe Terra), com Eros (o Desejo Sexual), com Fanes (a Luz) ou Tésis(a Criação).[1]

Conceito[editar | editar código-fonte]Para compreender a atividade teórica dos milésimos, fica analisar o conceito de "natureza" (physis). Nos séculos V e VI se caracterizou com frequência o trabalho dos jônios como "discurso" (ou "escritura", ou "investigação") sobre a physis (de todas as coisas", ou "do Universo"). [BRUNSCHWIG, J.; GEOFFREY, L.Diccionario Akal de El saber griego. Traducción: Marco García Quintela. Vol. 26. Ediciones AKAL, 2000, p. 709, 780p.]. No original em espanhol: Para comprender la actividad teórica de los milesios, nos queda por analizar el concepto de “naturaliza” (physis). En los siglos V y VI se caracterizó con frecuencia el trabajo de los jonios como “discurso” (o “escritura”, o “investigación”) sobre la physis (“de todas las cosas”, o “del Universo”). [BRUNSCHWIG, J.; GEOFFREY, L.Diccionario Akal de El saber griego. Traducción: Marco García Quintela. Vol. 26. Ediciones AKAL, 2000, p. 709, 780p.]

Portanto, a palavra grega Physis pode ser traduzida por natureza, mas seu significado é mais amplo. Refere-se também à realidade, não aquela pronta e acabada, mas a que se encontra em movimento e transformação, a que nasce e se desenvolve, o fundo eterno, perene, imortal e imperecível de onde tudo brota e para onde tudo retorna. Nesse sentido, a palavra significa gênese, origem, manifestação. Saber o que é Physis, assim, levanta a questão da origem de todas as coisas, a sua essência, que constituem a realidade, que se manifesta no Movimento. Nas palavras do professor Miguel Spinelli: "tudo o que nasce está destinado a ser o que deve ser e não outra coisa. Esse nascer destinado, pelo qual o que nasce se submete a um processo de realização, é a phýsis, e, como tal, a archê. (...) tanto a phýsis quanto a archê não são expressões do anárquico (...), tampouco do ocasional... O que esses termos conjuntamente designam é o que ocorre sempre ou de ordinário (...), mas com uma eficácia tal que "dispara" sempre (como se fosse um gatilho biológico) o que é melhor dentre todo o possível" (SPINELLI, Miguel. Questões Fundamentais da Filosofia Grega. São Paulo: Loyola, 2006, pp.36-37). A phýsis expressa um princípio de movimento relativo ao fazer-se das coisas nas quais mudam as aparências, enquanto que cada (ser ou coisa) permanece sempre sendo ela mesma.

Esse movimento seria a contínua transformação dos seres, mudando de qualidade (por exemplo, o novo envelhece; o quente esfria; o frio esquenta; o seco fica úmido; o úmido seca; o dia se torna noite; a noite se torna dia; a primavera cede lugar ao verão, que cede lugar ao outono, que cede lugar ao inverno; a árvore vem da semente e produz sementes, etc.) e mudando de quantidade (o pequeno cresce e fica grande; o grande diminui e fica pequeno; um rio aumenta de volume na cheia e diminui na seca, etc). Portanto o mundo (Physis) está em mudança contínua, e nem por isso perde sua forma, sua ordem e sua estabilidade.

Os filósofos pré-socráticos tinham como principal preocupação a explicação dos aspectos referentes a cosmologia. Tiveram um papel importante, na medida em que marcam toda uma fase de pensamento voltada para a explicação racional dos fenômenos que constituíam as inquietações dos homens daquela época.

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