História, perguntado por Oʟɪᴠᴇʀ, 1 ano atrás

O que um fisionomia de um pessoa pode indicar sobre sua origem ?

Soluções para a tarefa

Respondido por duedo
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Olá. 

Três teoria para você: 

1 - Visagismo é a arte de criar uma imagem pessoal que revele as qualidades interiores de uma pessoa, de acordo com suas características físicas e os princípios da imagem e linguagem visual (harmonia e estética) utiliza: maquilagem, 
corte, coloração e o penteado do cabelo, entre outros recursos estéticos. 

O visagismo foi o assunto do dia no programa Mais Você da Rede Globo no dia 16 de novembro, matéria gravada. Philip Hallawell foi entrevistado por Ana Maria Braga no estúdio. Veja o vídeo da matéria em fontes. 

2- Fisiognomia, ciência que tenta conhecer o caráter da pessoa pelo exame dos traços fisionômicos e conformação craniana. Tal ciência segundo Drapkin nasceu na idade medieval como o físico Juan Batista Della Porta, tendo o condão de reunir todas as ciências ocultas numa só pseudo-ciência. Teve papel de destaque no sec XIX e e propiciou o aparecimento da Frenologia. 
Por força de tal contribuição científica ou quase, recorda Drapkin que em Nápoles, o Marquês de Moscardi decidia os processos que a ele chegavam examinando a face e a cabeça do delinqüente. 

3- Frenologia é o estudo da estrutura do crânio, de modo a determinar o carácter da pessoas e a sua capacidade mental. Esta pseudociencia baseia-se na falsa assunção de que as faculdades mentais estão localizadas em "orgãos" cerebrais na superficie e que podem ser detectados por inspecção visual do crânio. O fisico vienense Franz-Joseph Gall (1758-1828) afirmou existirem 26 "orgãos" na superficie do cérebro que afectam o contorno do crânio, incluindo um "orgão da morte" presente em assassinos. Gall era advogado do principio "use-o ou deixe-o". Os orgãos do cérebro que eram usados tornavam-se maiores e os não usados encolhiam, fazendo o crânio subir ou descer com o desenvolvimento do orgão. Estes altos e baixos reflectiam, de acordo com Gall, àreas especificas do cérebro que determinam as funções emocionais e intelectuais de uma pessoa. Gall chamou a este estudo "cranioscopia." Outros como Johann Kaspar Spurzheim (1776-1832) que espalhou a palavra na America e George Combe (1788-1858) que fundou a Edinburgh Phrenological Society, prosseguiram com ainda mais divisões e designações do cérebro e do crânio, como o "espirito metafisico" e "wit." Em 1815, Thomas Foster chamou ao trabalho de Gall e Spurzheim "frenologia" (phrenos é o termo grego para mente) e o nome pegou. 

Os frenologistas avançaram a noção de que o cérebro humano é o lugar do carácter, percepção, emoção, intelecto, etc, e as diferentes partes do cérebro são responsáveis por diferentes funções mentais. Nisto estavam correctos. Contudo, como nesse tempo apenas era possivel o estudo do cérebro de mortos, os frenologistas apenas podiam associar as diferentes estruturas dos orgãos que suponham funções mentais que por sua vez eram associadas ao contorno do crânio. Pouco era feito para estudar o cérebro das pessoas com problemas neurológicos conhecidos, que podia ter ajudado no processo de localização das partes do cérebro responsável por especifico funcionamento neurológico. Em vez disso, a localização das faculdades mentais era seleccionada arbitrariamente. Os primeiros trabalhos de Gall foi com criminosos e doentes, o os seus "orgãos" refletem esse interesse. Spurzheim livrou-se de coisas como o "orgão do roubo" e o "orgão da morte", e mapeou o cérebro com áreas como "benevolencia" e "auto-estima." 

Apesar da frenologia ter sido desacreditada e não tendo qualquer mérito cientifico, ainda tem defensores. Permaneceu popular, especialmente nos Estados Unidos, ao longo do século 19 e deu origem a outras caracterologias pseudocientificas como a craniometria e a antropometria. A frenologia foi defendida por Ralph Waldo Emerson, Horace Mann e a Boston Medical Society quando Spurzheim chegou em 1832 para The American Tour. Fowler Brothers e Samuel Wells publicaram American Phrenological Journal and Life Illustrated que durou de 1838 a 1911. Em Edinburgh, o jornal de Combe, Phrenological Journal, foi publicado entre 1823 e 1847. Outra indicação da popularidade da frenologia no século 19 é que o livro de Combe, The Constitution of Man vendeu mais de 300.000 cópias entre 1828 e 1868. 

A frenologia originou a invenção do psicografo por Lavery and White, uma máquina que podia fazer uma leitura frenológica completa e imprimir o resultado. Afirma-se que esta máquina deu aos seus donos cerca de $200,000 na Exposição Mundial de Chicago em 1934. As leituras frenologicas não são diferentes das astrológicas e muitos que as fizeram, como Charlotte Brontë, ficaram satisfeitas com o resultado. 


Beijos 
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