o que significa o problema do mal segundo autores como albert camus
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Olá, tudo bem?
Albert Camus é um filósofo franco-argelino, um dos representantes do movimento filosófico hoje conhecido como Existencialismo.
Para Camus e para outros existencialistas, a vida não possui nenhum sentido superior, que transcenda o homem. Ou seja, não há nenhum sentido mítico, teológico ou metafísico para a vida humana.
Partindo disto, os existencialistas acreditam que cada homem é responsável pela sua própria existência, "condenados à liberdade" e devem assumir o controle de suas próprias vidas, agindo do modo como julgam justo e não do modo como a tradição, a igreja ou uma pseudociência da moral determina.
Não é difícil ver o quão complicado é o problema do mal para estes filósofos: a teologia pode explicar o mal com um recurso mágico, e dizer que para escapar dele basta seguir as palavras de um deus, mas o existencialismo não.
O mal é fruto de ações livres, tanto quanto as demais ações humanas, e o mal é uma fatalidade: ele existe e ocorre na experiência humana como todas as outras coisas. O mal é banal.
E, por sua banalidade, muitas vezes não o percebemos até que tenhamos escapado de nossa realidade para outra: é isto que explica a inquisição, a escravidão, o holocausto e tantos outras tragédias humanas: agiam mal, mas eram incapazes de percebê-lo, o mal era algo banal.
Para o existencialismo nem sempre os problemas podem ser resolvidos, de modo que podemos tentar contornar a problemática do mal nos forçando sempre à exigir de nós mesmos uma atuação individual e decisiva: não podemos dizer que "agimos mal sob ordens", como os nazistas, nem que "agimos mal por preconceito", como os inquisidores, é necessário que sempre reflitamos sobre nossas ações e que sejamos pessoalmente responsáveis por elas.
Talvez, assim, quem sabe, o mal deixe de ser algo banal e se torne apenas uma história antiga.
Albert Camus é um filósofo franco-argelino, um dos representantes do movimento filosófico hoje conhecido como Existencialismo.
Para Camus e para outros existencialistas, a vida não possui nenhum sentido superior, que transcenda o homem. Ou seja, não há nenhum sentido mítico, teológico ou metafísico para a vida humana.
Partindo disto, os existencialistas acreditam que cada homem é responsável pela sua própria existência, "condenados à liberdade" e devem assumir o controle de suas próprias vidas, agindo do modo como julgam justo e não do modo como a tradição, a igreja ou uma pseudociência da moral determina.
Não é difícil ver o quão complicado é o problema do mal para estes filósofos: a teologia pode explicar o mal com um recurso mágico, e dizer que para escapar dele basta seguir as palavras de um deus, mas o existencialismo não.
O mal é fruto de ações livres, tanto quanto as demais ações humanas, e o mal é uma fatalidade: ele existe e ocorre na experiência humana como todas as outras coisas. O mal é banal.
E, por sua banalidade, muitas vezes não o percebemos até que tenhamos escapado de nossa realidade para outra: é isto que explica a inquisição, a escravidão, o holocausto e tantos outras tragédias humanas: agiam mal, mas eram incapazes de percebê-lo, o mal era algo banal.
Para o existencialismo nem sempre os problemas podem ser resolvidos, de modo que podemos tentar contornar a problemática do mal nos forçando sempre à exigir de nós mesmos uma atuação individual e decisiva: não podemos dizer que "agimos mal sob ordens", como os nazistas, nem que "agimos mal por preconceito", como os inquisidores, é necessário que sempre reflitamos sobre nossas ações e que sejamos pessoalmente responsáveis por elas.
Talvez, assim, quem sabe, o mal deixe de ser algo banal e se torne apenas uma história antiga.
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