o que significa musica no contexto raiz
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queria saber também
Explicação:
boa noite
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A palavra "sertanejo" provém de sertão, termo popular que se dá no Brasil a certos locais afastados, longe das cidades, porém essa denominação é de certa forma errônea, pois no dia a dia do brasileiro e na arte não-musical "sertão" e "sertanejo" são mais relacionados com o Nordeste do Brasil, aonde ameríndios e mais tarde colonizadores portugueses e escravos africanos encontraram uma vegetação de savana e clima semi - árido, aonde mais tarde houve a dominação política dos chamados "coronéis", obrigando a desenvolver uma cultura de resistência, do matuto, legitimamente sertaneja, conhecedor da caatinga.
Difere-se da cultura caipira, especificamente originária na área que abrange os estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e também o sul do Rio de Janeiro,[5][6][7] que forma um mesmo cinturão sociocultural com o Vale do Paraíba Paulista.[5][6][7] Ali se desenvolveu uma cultura do colono que encontrou abundância de águas, terra produtiva e um clima mais ameno, típico do cerrado. É conhecida como "caipira" ou "sertaneja" a execução composta e executada das zonas rurais, do campo, a antiga moda de viola. Os caipiras, duplas ou solo, utilizavam instrumentos típicos do Brasil, como viola caipira.
Primeira era - Música Caipira ou Música Sertaneja Raiz

Inezita Barroso.
Foi em 1929 que surgiu a primeira música sertaneja como se conhece hoje. Ela nasceu a partir de gravações feitas pelo jornalista e escritor Cornélio Pires de "causos" e fragmentos de cantos tradicionais rurais do interior paulista, sul e triângulo mineiros, sudeste goiano e mato grossense.[1] Na época destas gravações pioneiras, o gênero era conhecido como música caipira, cujas letras evocavam o modo de vida do homem do interior (muitas vezes em oposição à vida do homem da cidade), assim como a beleza bucólica e romântica da paisagem interiorana (atualmente, este tipo de composição é classificada como "música sertaneja de raiz", com as letras enfatizadas no cotidiano e na maneira de cantar).[nota 1]
Além de Cornélio Pires e sua "Turma Caipira", destacaram-se nessa tendência, mesmo que gravando em época posterior, as duplas Alvarenga e Ranchinho, Torres e Florêncio, Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha, entre outros, e canções populares como "Sergio Forero", de Cornélio Pires, "O Bonde Camarão" de Cornélio Pires e Mariano, "Sertão do Laranjinha", de Ariovaldo Pires e "Cabocla Tereza", de Ariovaldo Pires e João Pacífico.[1]
Atualmente, a música sertaneja de raiz ainda sobrevive, sendo divulgada, por exemplo, por Mazinho Quevedo, Miltinho Edilberto, Daniel ou Inezita Barroso, com seu programa Viola Minha Viola.