História, perguntado por joaoooliins, 1 ano atrás

O que significa combater o perigo vermelho?

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Respondido por gabibibiqueen
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tem dois significado coloquei os dois pq nao sei oq tu Ta estudando

1)Na história dos Estados Unidos, a expressão ameaça vermelha ou perigo vermelho (em inglês, red scare: 'pavor vermelho') refere-se a dois períodos de forte desenvolvimento do anticomunismo nos Estados Unidos. A expressão também é frequentemente usada para descrever a atmosfera política que favorecia perseguições políticas e a violações de direitos civis.

Ambos os períodos se caracterizaram pela criminalização de opiniões políticas comunistas ou anarquistas, pelo pavor generalizado de uma infiltração comunista no governo americano ou de uma revolução anarquista ou comunista que pudesse derrubar a ordem capitalista vigente nos Estados Unidos, impondo uma ditadura comunista, tal como na URSS. Esse pavor difuso deu margem a investigações agressivas e (sobretudo entre 1917 e 1920) à prisão de pessoas ideologicamente suspeitas ou de alguma forma associadas a movimentos comunistas ou socialistas.

A primeira Ameaça Vermelha (First Red Scare) começa como consequência da Revolução Russa de 1917, quando se difundiu na sociedade americana o temor de uma revolução de trabalhadores sindicalizados inspirados pela Revolução Russa. As perseguições em solo americano se iniciaram em fevereiro de 1919 com a Greve Geral de Seattle e se estenderam até janeiro de 1920.[1] A segunda Ameaça Vermelha (Second Red Scare) começa em 1947, pouco depois da Segunda Guerra Mundial, e se desenvolveu, no contexto da guerra fria, até 1957, sendo popularmente conhecido como macartismo, período em que se criou a suspeita e o temor de que houvesse espiões comunistas (estrangeiros ou estadunidenses) infiltrados no governo dos Estados Unidos ou, ainda, de um iminente ataque aos Estados Unidos e seus aliados, pela URSS ou pela República Popular da China. Esse temor popular se amplia após o bloqueio de Berlim (1948–49), a Guerra Civil Chinesa, as confissões de espionagem para a URSS por parte de vários altos funcionários do governo americano e a guerra da Coreia.

Paralelamente, durante o macartismo, desenvolveu-se também a crença na chamada "ameaça lilás" ou "terror lilás" (lavender scare), que tinha como alvo os homossexuais.[2][3] Em 1950, mesmo ano em que o senador Joseph McCarthy afirmou que havia 205 comunistas trabalhando no Departamento de Estado, o Subsecretário de Estado, John Emil Peurifoy, informou que o Departamento havia aceitado a demissão de 91 homossexuais.[4][5] Em 19 de abril de 1950, o líder do Partido Republicano, Guy George Gabrielson, declarou que "os pervertidos sexuais que se infiltraram em nosso governo nos últimos anos" podiam ser "tão perigosos quanto os próprios comunistas".[6] McCarthy contratou Roy Cohn – amplamente considerado como um homossexual não assumido [7][8] – para ser assessor-chefe da sua sub-comissão no Congresso.

2)Talvez o título deste artigo leve algum leitor otimista, desavisado ou ingênuo a considerar que, tratar do “perigo vermelho” nos dias que correm, é coisa ultrapassada, sem base séria na realidade.

Afinal, dirá esse hipotético leitor, o comunismo acabou e combatê-lo é exercício supérfluo e anacrônico. Curiosamente, dito seja de passagem, esse mesmo leitor não achará fora de tempo combater o nazismo, embora o regime de Hitler tenha sido deglutido pela história há bem mais tempo. Como um dos fatores mais perniciosos nos debates de idéias são as confusões, aproveito para esclarecer que não sou daqueles que contrapõem o nazismo ao comunismo; pelo contrário acho-os bem próximos, em suas ideologias nefastas e assassinas.

Mas, prossigamos. Aviso, desde já, que o título que encabeça este texto não é meu. Apenas o tomei emprestado de um artigo – que transcreverei a seguir – de autoria de alguém bem conhecido no Brasil e sempre ligado às hostes da esquerda, inclusive da esquerda revolucionária. Logo, alguém bem insuspeito.

Grande equívoco: o fim do comunismo

Um dos maiores equívocos de nossa época é confundir a ruína do mundo soviético com o fim da ideologia comunista. Um fato não implicou o outro. É claro que o desmoronamento do mundo soviético e a queda da Cortina de Ferro acarretaram inegáveis mutações geopolíticas na cena internacional. Mas daí a dizer que a ideologia socialo-comunista se extinguiu e deixou de ser importante, é um engano.

Como bem alertou Plinio Corrêa de Oliveira – um dos mais proeminentes líderes católicos anti-nazistas e anti-comunistas – o comunismo apenas se metamorfoseou.

E os fatos têm se encarregado de confirmar este alerta. Basta olhar para o Continente sul-americano onde a experiência do socialismo do século XXI ameaça fazer alastrar a destruição política, institucional, econômica e social – hoje reinante na Venezuela – a diversas outras nações; ou então constatar como a ditadura comuno-castrista, da ilha-prisão, continua a ser adulada e a servir de paradigma para tanta esquerda latino-americana, inclusive a “esquerda católica”.

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