O que significa calcificação patológica?
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é o processo no qual os sais de cálcio se acumulam nos tecidos moles!
Resposta:Calcificação Patológica é o processo no qual os sais de cálcio se acumulam nos tecidos moles (artérias, cartilagens, válvulas cardíacas, etc.), tornando-os mais rígidos. As calcificações podem ser classificadas de diferentes maneiras.
O termo calcificação patológica é utilizado quando ocorre alterações metabólicas celulares levando a deposição de sais, principalmente de cálcio, em locais onde não é comum tal processo, ou seja, uma calcificação fora do tecido ósseo devido a uma alteração da atividade normal do corpo.
CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA
Calcificação: processo de mineralização envolvendo sobretudo o cálcio que é um macro-elemento. Essa calcificação pode acontecer de forma patológica, que é um processo que ocorre em órgão nãos osteoides, ou seja, órgãos que não são preparados para sofrer um processo natural de calcificação.
A calcificação fisiológica ocorre a níveis de tecidos que são preparados para que esses sais de cálcio possam ser incorporados numa matriz.
FISIOLOGIA
No osso existem dois tipos celulares extremamente importantes: os osteoblastos e os osteoclastos. Os osteoblastos são células progenitoras do tecido ósseo, que formam e mineralizam esse tecido, é o processo de ossificação, a matriz é mineralizada e adquire rigidez. O mesmo osteoblasto que está na superfície, fazendo esse crescimento ósseo, se tornará uma célula com pouca atividade, de localização intraóssea, que nós chamamos de osteócitos, ou seja, osteócito nada mais é que um osteoblasto maduro preso dentro da matriz óssea, ele possui prolongamentos que permitem a comunicação com outros osteócitos. Os osteócitos são muito importantes, pois percebem situações físicas sobre esse tecido ósseo e consequentemente sinalizam para que o tecido possa modular sua atividade de formação e reabsorção. Essa reabsorção é feita por osteoclastos que são células originadas na medula óssea.
Então, temos as células progenitoras da matriz óssea (osteoblastos), e temos os osteoclastos, que originam-se na medula como macrófagos e a nível de tecido ósseo, essa célula vai se fundir com outros osteoclastos, dando origem a uma célula multinucleada grande que tem como principal função fazer a reabsorção óssea. E os osteoblastos vão produzir e mineralizar uma matriz, na medida que a matriz é produzida, ela vai sequestrando o osteoblasto que, posteriormente, se tornarão osteócitos. O osso é um órgão extremamente dinâmico e a todo momento está sofrendo processo de renovação.
Cálcio (Ca) e Fósforo (P) são macro-elemntos que tem uma importância muito grande dentro das atividades teciduais. Que regula os níveis de Ca e P no sangue é a presença de um hormônio chamado paratormônio (PTH), que é produzido pelas células da paratireoide. O PTH é liberado à medida que ocorre uma baixa de Ca no sangue, consequentemente, essa baixa estimulará a paratireoide que vai liberar o PTH, e o aumento do PTH implicará no aumento, a nível renal, da absorção de Ca e um aumento na diurese de fósforo (para que se estabeleça a relação 21 de cálcio e fósforo no sangue). A nível intestinal, promoverá (com participação da vitamina D) um aumento na absorção de Cálcio e Fósforo. E a nível ósseo, o PTH levará a uma maior mobilização do Cálcio e do Fósforo armazenado na matriz óssea.
O aumento do Cálcio no sangue implicará numa inibição da liberação do PTH. Esse aumento irá estimular as células parafoliculares da tireóide a produzirem e liberarem um hormônio chamado calcitonina que faz o contrário do que faz o PTH. Vai fazer com que no osso aumente a disposição de cálcio, no intestino diminua a absorção de cálcio e que diminua essa absorção também a nível renal.
Explicação: