O que significa a teoria do paralelismo em Espinosa?
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Segundo a qual não há relação de causalidade ou de hierarquia entre corpo e espírito: nem o espírito é superior ao corpo, como afirmam os idealistas, nem o corpo determina a consciência, como dizem os materialistas. A relação entre um e outro não é de causalidade mas de expressão e simples correspondência, pois que se passa em um deles exprime-se no outro: alma e o corpo expressam a mesma coisa, cada um a seu modo próprio.
Não convém, portanto, dizer que o corpo é passivo enquanto a alma é ativa, ou vice-versa. Quando passivos, o somos de corpo e alma; quando ativos, o somos de corpo e alma também. Somos ativos quando autônomos senhores de nossa ação, e passivos quando o que ocorre em nosso corpo ou alma tem uma causa externa mais poderosa que nossa força interna. Daí decorre a heteronomia. Vejamos como Espinosa concebe as paixões da alegria e da tristeza. Qual a diferença entre elas? EtimologiaPaixão: Em grego, pathos significa “padecer”, “sofrer”, no sentido de algo que ocorre no sujeito independentemente de sua vontade. Ao padecer, não somos nós que agimos, mas sofremos a ação de uma causa exterior.
• A alegria é a passagem do ser humano de uma perfeição menor para uma maior. • A tristeza é a passagem do ser humano de uma perfeição maior para uma menor.
A paixão alegre, ao aumentar o nosso ser e a nossa potência de agir, aproxima-nos do ponto em que nos tornaremos senhores dela e, portanto, dignos de ação. Assim, o amor é a alegria do amante, fortificada pela presença do amado ou da coisa amada. Outras expressões da alegria são o contentamento, a admiração, a estima, a misericórdia. A paixão triste afasta-nos cada vez mais da nossa potência de agir, por ser geradora de ódio, aversão, temor, desespero, indignação, inveja, crueldade, ressentimento, melancolia, remorso, vingança etc.
E quanto à alma: qual é sua força e sua fraqueza? A virtude da alma, no sentido primitivo de força, de poder, consiste na atividade de pensar, conhecer. Portanto, sua fraqueza é a ignorância. Quando a alma se reconhece capaz de produzir idéias, passa a uma perfeição maior e é afetada pela alegria. Mas, se em alguma situação a alma não consegue entender, a descoberta de sua impotência provoca o sentimento de diminuição do ser e, portanto, a tristeza. Nesse caso, a alma está passiva.
Não convém, portanto, dizer que o corpo é passivo enquanto a alma é ativa, ou vice-versa. Quando passivos, o somos de corpo e alma; quando ativos, o somos de corpo e alma também. Somos ativos quando autônomos senhores de nossa ação, e passivos quando o que ocorre em nosso corpo ou alma tem uma causa externa mais poderosa que nossa força interna. Daí decorre a heteronomia. Vejamos como Espinosa concebe as paixões da alegria e da tristeza. Qual a diferença entre elas? EtimologiaPaixão: Em grego, pathos significa “padecer”, “sofrer”, no sentido de algo que ocorre no sujeito independentemente de sua vontade. Ao padecer, não somos nós que agimos, mas sofremos a ação de uma causa exterior.
• A alegria é a passagem do ser humano de uma perfeição menor para uma maior. • A tristeza é a passagem do ser humano de uma perfeição maior para uma menor.
A paixão alegre, ao aumentar o nosso ser e a nossa potência de agir, aproxima-nos do ponto em que nos tornaremos senhores dela e, portanto, dignos de ação. Assim, o amor é a alegria do amante, fortificada pela presença do amado ou da coisa amada. Outras expressões da alegria são o contentamento, a admiração, a estima, a misericórdia. A paixão triste afasta-nos cada vez mais da nossa potência de agir, por ser geradora de ódio, aversão, temor, desespero, indignação, inveja, crueldade, ressentimento, melancolia, remorso, vingança etc.
E quanto à alma: qual é sua força e sua fraqueza? A virtude da alma, no sentido primitivo de força, de poder, consiste na atividade de pensar, conhecer. Portanto, sua fraqueza é a ignorância. Quando a alma se reconhece capaz de produzir idéias, passa a uma perfeição maior e é afetada pela alegria. Mas, se em alguma situação a alma não consegue entender, a descoberta de sua impotência provoca o sentimento de diminuição do ser e, portanto, a tristeza. Nesse caso, a alma está passiva.
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A Teoria do Paralelismo em Espinosa pressupõe que mente e corpo são paralelos, isto é, formam um monismo pois são uma coisa só, diferentemente do que os gregos pensavam (mente como guia do corpo).
Tanto o corpo quando a mente em Espinosa desejam a mesma coisa: sua própria manutenção. O corpo busca satisfazer suas necessidades para prolongar a existência, da mesma forma que a mente busca formas de sobreviver.
Espinosa diz que "A ordem e a conexão das ideias é o mesmo que a ordem e a conexão das coisas". O filósofo acredita que as mesmas potencialidades do corpo ocorrem com as da mente, pois ambos são interligados, são um só.
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