Português, perguntado por guimiranda39, 9 meses atrás

o que seria o ARCADISMO ?


guimiranda39: vamo ver quem é bom em .
guimiranda39: me responder isso
agata2425: okay né
agata2425: não sou tão boa mais vms

Soluções para a tarefa

Respondido por EvelynLarissa14
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Resposta:

O arcadismo é uma escola literária que surgiu na Europa no século XVIII mais precisamente entre 1756 e 1825, também denominada de setecentismo ou neoclassicismo.

Explicação:

O Arcadismo foi o principal movimento literário do século XVIII. Outros nomes dados ao estilo são Setecentismo ou Neoclassicismo a partir deste último, inclusive, percebe-se a relação do Arcadismo com valores da cultura clássica, ou seja, valores gregos, romanos e renascentistas. Os escritores árcades são conhecidos por oporem-se ao estilo barroco, inspirando-se em preceitos do Iluminismo.

ESPERO TER AJUDADO


guimiranda39: boa gostei princesa da explicação
Respondido por agata2425
1

Resposta:

O Arcadismo foi o principal movimento literário do século XVIII. Outros nomes dados ao estilo são Setecentismo ou Neoclassicismo - a partir deste último, inclusive, percebe-se a relação do Arcadismo com valores da cultura clássica, ou seja, valores gregos, romanos e renascentistas. Os escritores árcades são conhecidos por oporem-se ao estilo barroco, inspirando-se em preceitos do Iluminismo.

Leia mais: Descubra a origem das influências do Arcadismo.

Características

O movimento árcade foi fortemente influenciado pela cultura grega, latina e renascentista. A clareza e a harmonia nos temas e nas formas afastaram das produções literárias a linguagem rebuscada e confusa do Barroco. As antíteses e paradoxos do homem do século XVII passaram a dar lugar ao sujeito racional, que buscava a simplicidade e a racionalidade em suas obras.

Uma das principais características árcades é a herança da cultura clássica (greco-latina e renascentista). Alguns preceitos latinos que inspiraram os escritores árcades são:

Inutilia Truncat: Esse preceito dialoga com a necessidade de “tirar o inútil” da poesia, entendendo-se esse inútil como sendo o excesso de rebuscamento formal do movimento Barroco.

Fugere Urbem: Para os líricos do Arcadismo, a cidade não era o ambiente ideal para viver, pregando-se, portanto, a fuga da urbanidade como meta a ser alcançada.

Locus Amoenus: Atrelado ao fugere urbem, esse preceito afirma que o campo, o ambiente bucólico, é o ideal para o homem.

Carpe Diem: Segundo esse preceito, é necessário aproveitar o presente para contemplar a realidade, sem preocupar-se com o futuro.

Aurea Mediocritas: Segundo essa expressão, o homem mediano é aquele que alcança a felicidade, não se devendo, assim, procurar riquezas e posses em vida.

Além do retorno aos clássicos, o Arcadismo também foi muito influenciado pelo Iluminismo, movimento filosófico que compreendia ser a razão o maior valor humano, e pelo desenvolvimento técnico e tecnológico que modernizou os meios de produção da época e produziu um forte êxodo rural e expansão urbana.

Explicação:

se que nessa época, século XVII, a Contrarreforma havia restaurado vários valores medievais no mundo), o Arcadismo apresenta um sujeito fiel à razão, crente na ciência. Além disso, vale dizer que linguagem do Barroco era rebuscada e cheia de paradoxos, enquanto, no Arcadismo, comunica-se com mais clareza e simplicidade.

Acesse também: Conheça o Arcadismo brasileiro com maior profundidade.

Principais autores do Arcadismo no Brasil e em Portugal

O Arcadismo desenvolveu-se tanto no Brasil quanto em Portugal. Os principais autores são:

Bocage

Cláudio Manuel da Costa

Tomás Antônio Gonzaga

Santa Rita Durão

Basílio da Gama

Veja, a seguir, trechos de poemas árcades:

Camões, grande Camões, quão semelhante

Camões, grande Camões, quão semelhante

Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!

Igual causa nos fez, perdendo o Tejo,

Arrostar co'o sacrílego gigante;

Como tu, junto ao Ganges sussurrante,

Da penúria cruel no horror me vejo;

Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,

Também carpindo estou, saudoso amante.

Ludíbrio, como tu, da Sorte dura

Meu fim demando ao Céu, pela certeza

De que só terei paz na sepultura.

Modelo meu tu és, mas... oh, tristeza!...

Se te imito nos transes da Ventura,

Não te imito nos dons da Natureza.

Bocage

Nesse poema, percebemos que o sujeito lírico dialoga com o poeta renascentista Luís de Camões. É como se o escritor de Os lusíadas fosse uma espécie de mestre para o eu lírico, demonstrando clara valorização da cultura do classicismo.

Lira I

Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,

Que viva de guardar alheio gado;

De tosco trato, d’expressões grosseiro,

Dos frios gelos, e dos sóis queimado.

Tenho próprio casal, e nele assisto;

Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;

Das brancas ovelhinhas tiro o leite,

E mais as finas lãs, de que me visto.

Graças, Marília bela,

Graças à minha Estrela!

Eu vi o meu semblante numa fonte,

Dos anos inda não está cortado:

Os pastores, que habitam este monte,

Com tal destreza toco a sanfoninha,

Que inveja até me tem o próprio Alceste:

Ao som dela concerto a voz celeste;

Nem canto letra, que não seja minha,

Graças, Marília bela,

Graças à minha Estrela!

[...]


guimiranda39: mais ou menos ficou boa sua explicação , mais dá para melhorar mais um pouco , blz ?
agata2425: vou tentar, sv?
guimiranda39: tmj
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