O que se reverenciavam nos cultos afro-brasileiros?
Soluções para a tarefa
Resposta:
orixás
Explicação:
Templo afro-brasileiro, popularmente chamados de terreiros (do latim, terrarium), roças, casas de Candomblé, Batuque e tendas ou centros de umbanda, dentre outros nomes utilizados pela maioria das religiões afro-brasileiras.[1] É o local onde se realizam os cultos cerimoniais e as oferendas aos orixás.
Resposta:
DIFAMADAS, PERSEGUIDAS E VIOLENTADAS: A SAGA DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
As religiões afro-brasileiras necessitaram de resiliência e de alguns disfarces para seguirem vivas, honrando a memória ancestral dos escravizados africanos.
No Brasil colonial, as reuniões dos negros, regadas a rezas, cantorias, danças e batuques, além de experiências de transe, eram chamadas de calundus – palavra originada do termo kilundu, que, em quimbundo, significa “espírito de um antepassado morto”. O padre Nuno Marques Pereira nos conta mais alguns detalhes sobre esses encontros: “(...) também usam deles cá, para saberem várias coisas, como as doenças de que procedem, e para adivinharem algumas coisas perdidas; e também para terem ventura em suas caçadas, e lavouras, e para muitas outras coisas”. Ele não estava sozinho em suas impressões contaminadas pela visão de mundo cristã, difundidas pelas missões jesuítas. Antes dele, o poeta Gregório de Matos, que viveu em Salvador, na Bahia, no século 17, associou, em versos, os calundus à encomenda de feitiços, feitas na calada da noite. “O que sei, é, que em tais danças / Satanás anda metido.” O literato também revela a presença de brancos que iam escondidos aos calundus em busca de boa sorte, cura, prosperidade e, depois, omitiam essas “escapadas” em suas confissões no interior das igrejas católicas. A propósito, tem gente que faz isso até hoje, o que dá a medida do preconceito que ainda atinge as religiões afro-brasileiras, obrigadas a lutarem por sua sobrevivência em pleno século 21.
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