O que se entende da colocação de Krenak sobre a vida não ser útil? Lembre-se das
explicações em sala sobre a questão da vida utilitária/ser produtivo e a defesa do autor sobre
“curtir a vida”.
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Ao dizer que "a vida não é útil", o autor quer destacar sua posição crítica em relação ao que considera como cultura utilitarista.
- O texto condena a sociedade de consumo, com suas expectativas de felicidade baseada em bens e obsessão pelas tecnologias.
- O escritor considera que essas práticas causam destruição no planeta, da mesma forma como uma praga de formigas pode destruir uma planta.
A mensagem de Ailton Krenak
O autor Ailton Krenak é indígena da nação Krenak, da região do Vale do Rio Doce, Minas Gerais. No livro "A Vida não é Útil", ele defende a necessidade de um modo de vida menos utilitarista e mais fundamental.
- Uma de suas críticas é em relação aos termos prontos. "Sustentabilidade", para ele, é um termo enganoso, porque no fundo, diz ele, apela à mesma tecnologia que causa problemas, mas não os soluciona.
- O autor vive com o povo Krenak à margem de um rio que, aponta ele, é considerado área de risco. Ele diz que seu povo deseja ficar lá, não porque é um risco, mas porque faz parte de sua existência.
- "Quando aparecer um deserto, o atravesse", conclui o autor.
- Krenak também se posiciona a favor da luta dos povos originários, que ele classifica como sobreviventes.
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