Ed. Física, perguntado por bunnysilvaqueiroz, 3 meses atrás

O que se defende não é a eliminação do esporte das aulas de Educação Física, mas sim a defesa do esporte que exige uma transformação, uma reinvenção ou, como uma ressignificação crítica do esporte e do significado da competição para os participantes. Dessa forma, explique sua opinião de como as aulas de Ed. Física poderiam transformar o sentido de vitória ou derrota.

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Soluções para a tarefa

Respondido por pamela152645
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Resposta:

EDUCAÇÃO FÍSICA

Este trabalho tem como objetivo analisar os significados atribuídos pelos alunos do ensino médio em relação às aulas de Educação Física. Percebe-se tal importância de analisar o contexto dos alunos com relação à Educação Física, qual a sua importância atribuída à disciplina no seu cotidiano e de que forma eles se referem a ela. Desta forma levantamos o seguinte problema referido ao assunto, quais são os significados da Educação Física

Explicação:

Ed. Física poderiam transformar o sentido de vitória ou derrota. Não


pamela152645: se tiver errado e só falar
bunnysilvaqueiroz: muito obrigada
pamela152645: dnd
Respondido por NEMOzin
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A competição do esporte: Uma vitória ou derrota para a Educação Física?

Para tanto, discuto o padrão hegemônico de vivência esportiva/competitiva produzido e reproduzido socialmente, pautado na lógica da necessidade da vitória, do sucesso, da supremacia, da sobrepujança - elementos observados no esporte de alto rendimento, encontrado nas aulas de Educação Física, valorizado nas propostas de ensino do esporte, vivido nas peladas de final de semana etc.

Os debates e sistematizações sobre a Educação Física escolar que se orientam por um Projeto Político-Pedagógico crítico e localizam a Educação Física de forma comprometida com uma perspectiva, quer seja, transformadora, crítico-superadora, revolucionária, emancipatória ou simplesmente crítica, apresentam uma apreciação minuciosa sobre o esporte que serviu e ainda serve de modelo para as aulas de Educação Física - o Esporte espetacularizado e de Alto Rendimento

As principais críticas ao ensino do esporte pautado no padrão espetáculo e do alto rendimento, sintetizadas a partir dos estudos de Betti (1991), Bracht (1992,1997), Coletivo de Autores (1992), Kunz (1994), Reis (1994), Rigo (1995), Paes (1996) e Assis de Oliveira (1999), apontam que nessa orientação o esporte: ocorre de forma descontextualizada; de maneira autoritária; é excludente, valoriza os que sabem mais; limita a compreensão das/os alunas/os sobre o fenômeno esportivo; promove o respeito as regras e normas de forma incondicional; é alienante e acrítico; valoriza somente o vencedor; promove o individualismo; é extremamente diretivo; apresenta sessões com repetições exaustivas de movimentos estereotipados; e menoscaba o caráter lúdico.

De tal forma, a Educação Física - no cotidiano das aulas, na divisão das alunas e dos alunos para as atividades, na seleção das/os melhores para participarem das equipes de treinamento, na exclusão das/os menos hábeis, fortes, ágeis, na participação servil nos oficiais Jogos Escolares etc.

 A questão que destaco neste artigo é justamente a compreensão equivocada de que o problema do/no esporte está na competição. Nesse caso, jogos de futebol, vôlei, basquete ou qualquer outro jogo esportivo coletivo deveriam ser eliminados, afinal, seguindo a mesma linha de raciocínio, apresentam na sua estrutura específica a competição como elemento característico. Evidencia-se, assim, a confusão que se faz entre o significado da competição no esporte e o significado dado pelos participantes/jogadores (alunas/os ou não).

Vencer? Jogar? Sobrepujar? Divertir-se? Subjugar? Inventar? Derrotar?

 A violência, a rivalidade exacerbada, a subjugação do adversário - situações nitidamente observadas no esporte, principalmente nas modalidades coletivas - não são inerentes ao esporte, mas sim, são expressões dos participantes que têm como a grande meta a ser alcançada, senão a única, vencer (sequer estou falando do esporte profissional, das equipes, dos patrocinadores etc. Preocupa-me o esporte no não-trabalho).

Por conseguinte, para vencer vale: agredir - mesmo que dentro da regra; usar a força para machucar ou mesmo eliminar um participante-adversário da disputa; vale também ofender e xingar o outro; ameaçar - de preferência sem que o juiz/árbitro perceba; além de outras situações que poderiam retratar o ideal exclusivo da vitória. Poderia mesmo afirmar que, para alguns participantes do esporte, a vitória é mais completa quando além do placar vantajoso à sua equipe, o adversário também é submetido aos fatores anteriores.

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