História, perguntado por adriellynayaneov6wcx, 11 meses atrás

o que são restauradores ?

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Respondido por ParkKethlynKook
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Na esfera política das Regências digladiaram-se as forças dispostas na estrutura da sociedade imperial, basi­camente a mesma da época colonial. Ao iniciar-se o perío­do, eram três as facções políticas entrechocando-se na luta pelo poder: os restauradores, os liberais moderados e os liberais exaltados. 

Os restauradores, também denominados caramurus, representavam uma parcela da classe dominante que ha­via apoiado o Imperador, quando este tendeu ao absolu­tismo. Mesmo depois da abdicação, passaram a lutar pela sua volta ao trono brasileiro, agitando os primeiros anos da Menoridade. Para eles, a monarquia não significava apenas a preservação da antiga estrutura de dominação, nem dos privilégios. Estavam convictos, também, de que só o regime monárquico autoritário permitiria a continui­dade da tranqüilidade e disputada preponderância. Dentre eles, muitos eram restauradores por interesse pessoal, como é o caso de José Bonifácio, agora tutor de D. Pedro de Alcântara. O seu reduto era o Senado e a associação política que os representava era o Clube Militar. 

Com a morte de D. Pedro I, em 1834, os caramurus passaram a compor, com os direitos liberais ou moderados, o “regresso conservador”. Tornaram-se parte dos maioristas em 1840 e da facção áulica do início do segundo Reinado. 


Os liberais moderados, entendidos como a direita li­beral, correspondiam à outra parcela da aristocracia rural. Eram monarquistas, evidentemente, pois viam nela a pro­teção dos seus privilégios. Porém, desejavam-na constitu­cional, uma vez que a Constituição de 1824 assegurava a sua continuidade na posição de mando. Defendiam a manutenção da ordem em primeiro lugar e não pretendiam nenhuma reforma econômica ou social. Como opositores das reformas políticas, batiam-se pela centralização político-administrativa. O liberalismo que rotulava essa facção era apenas de fachada, adequado às suas neces­sidades de classe dominante. Preponderou durante os primeiros anos das Regências, dividindo-se a partir de 1835. Eram denominados chimangos e uniam-se sob a égide da Sociedade Defensora da Liberdade e Indepen­dência Nacional, fundada por Evaristo da Veiga. Empe­nharam-se no combate aos restauradores e exaltados fede­ralistas, na defesa da ordem e da centralização, fornecen­do subsídios para a orientação governista. 

Os liberais exaltados, fazendo as vezes da esquerda liberal, eram representados não só por algumas parcelas da aristocracia rural, como também por outros segmento sociais. Apresentavam-se divididos em camadas sobre­postas, constituindo-se inicialmente por uma camada de homens livres, destituídos de propriedades, ou pequenos proprietários. Variando de região para região, desenvol­viam atividades nos centros urbanos ou nos campos, osci­lando numa relação de dependência, entre a classe domi­nante e a classe que fornecia o trabalho. Seguia-se o aglo­merado urbano e rural marginalizado de recursos: agregados, lavradores e citadinos, dedicados a pequenos expe­dientes e biscates. 

Enquanto os moderados batiam-se pela preservação da ordem e instituições, opondo-se a qualquer alteração no status quo, os exaltados eram os reformistas. Defen­diam o direito de manifestação, reformas políticas, desde o estabelecimento de uma monarquia descentralizada até a.proclamação de uma República, a reforma na Constitui­ção de 1824, ampliando principalmente a autonomia pro­vincial, batendo-se pelo federalismo. Sem muita clareza, exigiam reformas na estrutura econômica e social. Apela­vam para a violência, arrastando as forças de composição variada, sob a bandeira do federalismo. Eram também chamados de jurujubas ou farroupilhas, e se organiza­vam em tomo da Sociedade Federal e de clubes federa­listas espalhados pelas províncias.
Respondido por yasminfarias172
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eram um grupo formado por comerciantes portugueses e funcionários públicos. Desejavam que D. Pedro I voltasse ao país e assumisse o trono. Compunham o Partido Português e eram contrários a reformas sociais e econômicas. Além disso, a ideia de o Brasil ser governado por nativos, e não por portugueses, não lhes agradava

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