O que são os tsunames
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Resposta:
Os tsunamis são ondas de grande energia geradas por abalos sísmicos. Têm sua origem em maremotos, erupções vulcânicas, explosões causadas por gases acumulados no subsolo do oceano e nos diversos tipos de movimentos das placas do fundo submarino.
Podemos dizer que o tsunami seria uma onda sísmica que se propaga no oceano. A palavra tsunami é de origem japonesa e significa "onda do porto" – tsu (porto, ancoradouro) e nami (onda, mar).
Explicação:
- Espero ter ajudado :))
Tsunami, palavra de origem japonesa que significa “onda de porto” (tsu = porto; nami = onda), é uma onda gigante que se forma no oceano por meio de grandes perturbações nas águas, que podem ter origens diversas, desde movimentos tectônicos no assoalho oceânico até mesmo o impacto de um meteorito. Os tsunamis têm elevado potencial destrutivo e podem trazer consequências avassaladoras para as áreas atingidas.
Tsunamis são ondas gigantes que se formam no oceano por causas diversas, como movimentos de placas tectônicas.
Tsunamis são ondas gigantes que se formam no oceano por causas diversas, como movimentos de placas tectônicas.
Causas de um tsunami
Os tsunamis se formam por meio de distúrbios causados nos oceanos (ou no fundo dos oceanos), que liberam grande quantidade de energia, suscitando o deslocamento de grandes volumes de água. Esses eventos podem estar associados a fatores geológicos da área ou a fatores exógenos, a exemplo da queda de meteoritos.
Os fenômenos de ordem tectônicas são as principais causas das ondas gigantes características dos tsunamis, principalmente abalos sísmicos que se originam no assoalho oceânico. Sua ocorrência é mais comum em áreas de instabilidade tectônica, em que há o encontro de diferentes placas, o que caracteriza, assim, uma zona de falha.
Diferentes fatores que dão origem aos tsunamis.
Diferentes fatores que dão origem aos tsunamis.
O vulcanismo é também outro fator gerador de tsunamis, embora ocorra com menor frequência. A atividade vulcânica nesse caso pode se dar tanto no fundo dos oceanos quanto nas zonas costeiras, como a destruição da caldeira vulcânica durante o processo de erupção e o consequente deslizamento de grandes quantidades de detritos para o mar, ou, ainda, o fluxo propriamente dito de lava e outros materiais.
Deslizamentos de terra (ou avalanches) que acontecem em profundidade, nas áreas mais íngremes do assoalho oceânico, podem provocar também a propagação de energia para a formação dos tsunamis. Outros eventos que acarretam a entrada de grandes volumes de materiais no oceano e deslocam enormes quantidades de água têm, da mesma forma, potencial para gerar ondas gigantes.
Características de um tsunami
Os tsunamis têm comprimentos de onda que variam de 100 km a 500 km, enquanto as ondas comuns chegam a algumas centenas de metros. A sua amplitude (medida da onda acima da água parada, que corresponde à posição de equilíbrio) é pequena e variável na escala de metros.
Outra característica importante dos tsunamis é a sua elevada velocidade em mar aberto. Nessas áreas, as ondas se deslocam em até 890 km/h. À medida que se aproximam da costa, isto é, avançam sobre áreas mais rasas, os tsunamis perdem velocidade e ganham altitude, atingindo de 30 m a 40 m. Há, no entanto, registros de ondas que chegaram a 50 metros de altura.
Esse fenômeno possui altíssimo poder de destruição, uma vez que as ondas se quebram violentamente quando chegam no litoral e suas águas conseguem avançar, ainda, centenas de quilômetros sobre as áreas atingidas.
10 piores tsunamis da história
O Círculo de Fogo, no oceano Pacífico, é a região do planeta mais suscetível à ocorrência de tsunamis, uma vez que consiste na área de maior instabilidade tectônica da Terra. No entanto, o fenômeno não se restringe somente a essa área. Conheça os 10 piores tsunamis já registrados.
Sumatra (Indonésia), 2004: causado por um terremoto de magnitude 9.1, que gerou ondas de 50 metros de altura. Um total de 230 mil pessoas perderam suas vidas.
Fukushima (Japão), 2011: gerado pelo pior terremoto da história do Japão, de magnitude 9.1. As ondas que atingiram a costa japonesa chegaram a 10 metros de altura. Algumas fontes mencionam ondas de até 15 metros. Entre suas consequências estão o acidente nuclear de Fukushima e 18.000 vítimas entre mortos e desaparecidos.
Lisboa (Portugal), 1755: causado por um terremoto que gerou ondas de 30 metros. Cerca de 60 mil pessoas morreram no país e também na Espanha e no Marrocos.
Krakatoa (Indonésia), 1883: ocasionado pela explosão da caldeira vulcânica do Anak Krakatoa, formando ondas de 37 metros. Considerando a erupção e a ação violenta das águas, 40 mil pessoas morreram.
Enshunada Sea (Japão), 1498: gerado por um terremoto, fez um total de 31 mil vítimas.
Nankaido (Japão), 1707: gerado por um terremoto, seguiram-se ondas de 25 metros. O número de vítimas foi 30 mil.
Sanriku (Japão), 1896: formado por um terremoto, as ondas chegaram a 38 metros. Um total de 22 mil pessoas foram vítimas no Japão, e outras quatro mil na costa leste chinesa.
Arica, 1868: na época a província pertencia ao Peru, mas hoje integra o território chileno. O tsunami, com ondas de 21 metros, foi causado por terremotos. Fez 21 mil vítimas e reverberou por outros países, como a Austrália.
Ilhas Ryukyu (Japão), 1771: gerado por terremoto e vitimou cerca de 12 mil pessoas. As ondas ultrapassaram 10 metros.
Baía de Ise (Japão), 1586: terremoto seguido por ondas de seis metros. Fez oito mil vítimas.