O que São limites térmicos? Do que dependem esses limites?
Soluções para a tarefa
Resposta:
A germinação das sementes é dependente de numerosos fatores abióticos, dentre os quais a temperatura figura entre os principais. No presente estudo analisou-se o comportamento germinativo de sementes de E. brasiliensis, E. involucrata, E. pyriformis e E. uniflora em resposta a diferentes condições de luz e temperatura, incluindo-se o cálculo da soma térmica durante o desenvolvimento e maturação das sementes. Os resultados demonstraram que a germinação de sementes e o desenvolvimento de plântulas normais ocorreram adequadamente na faixa de 20 ºC a 30 ºC. Nessa faixa, as sementes foram indiferentes à luz e à alternância de temperatura para a germinação. Especifi camente para Eugenia pyriformis, avaliaram-se temperaturas superiores a 30 ºC e inferiores a 20 ºC, verifi cando-se que as sementes germinaram na faixa térmica de 10 ºC a 35 ºC, mas não a 5 ºC e a 40 ºC; os maiores valores de germinação e de IVG foram observados a 25 ºC e 30 ºC. Ficou evidente que a secagem modifica os limites e exigências térmicas para a germinação das sementes de E. pyriformis, uma vez que os maiores níveis de desidratação resultaram em maiores prejuízos à germinação fora da faixa térmica ótima. As sementes de E. pyriformis coletadas em Lavras, MG, que receberam maior quantidade de graus-dia durante o desenvolvimento e a maturação, apresentaram melhor desempenho em relação às sementes coletadas em Campinas, SP e em São Paulo, SP.
Resposta:
A germinação das sementes é dependente de numerosos fatores abióticos, dentre os quais a temperatura figura entre os principais. No presente estudo analisou-se o comportamento germinativo de sementes de E. brasiliensis, E. involucrata, E. pyriformis e E. uniflora em resposta a diferentes condições de luz e temperatura, incluindo-se o cálculo da soma térmica durante o desenvolvimento e maturação das sementes. Os resultados demonstraram que a germinação de sementes e o desenvolvimento de plântulas normais ocorreram adequadamente na faixa de 20 ºC a 30 ºC. Nessa faixa, as sementes foram indiferentes à luz e à alternância de temperatura para a germinação. Especifi camente para Eugenia pyriformis, avaliaram-se temperaturas superiores a 30 ºC e inferiores a 20 ºC, verifi cando-se que as sementes germinaram na faixa térmica de 10 ºC a 35 ºC, mas não a 5 ºC e a 40 ºC; os maiores valores de germinação e de IVG foram observados a 25 ºC e 30 ºC. Ficou evidente que a secagem modifica os limites e exigências térmicas para a germinação das sementes de E. pyriformis, uma vez que os maiores níveis de desidratação resultaram em maiores prejuízos à germinação fora da faixa térmica ótima. As sementes de E. pyriformis coletadas em Lavras, MG, que receberam maior quantidade de graus-dia durante o desenvolvimento e a maturação, apresentaram melhor desempenho em relação às sementes coletadas em Campinas, SP e em São Paulo, SP.
Explicação: