O quê poderia ser feito para melhorar um país com grande número de aposentados? Essa melhora voltada no âmbito econômico?
Soluções para a tarefa
Pode-se dizer que o Brasil hoje se encontra num processo de envelhecimento populacional, reflexo da redução da taxa de natalidade e do aumento da expectativa de vida, em razão do avanço no campo da saúde. Esse aumento acelerado da população idosa torna cada vez mais fundamental a união de esforços para a prática de políticas públicas voltadas para esta parcela da população. Dados do censo de 2000 do IBGE mostram que a população idosa nesse ano era de 14.536.029, contra 10.722.705 em 1991. As mulheres são maioria e a maior parte dos idosos do país vive nos grandes centros (IBGE, 2000).
A expectativa de vida do brasileiro, que nos anos de 1940 era de apenas 45,5 anos, hoje já é de 72,86 anos segundo recente pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso graças à melhoria da assistência à saúde e a melhores condições de vida. No ano de 2025, teremos o sexto maior número de idosos mundial, ou seja, um número de 32 milhões de pessoas idosas e, segundo o IBGE (2009), “entre 2035 e 2040 a população idosa (65 anos ou mais) poderá alcançar um patamar 18% superior ao das crianças (0 a 14 anos) e, em 2050, esta relação poderá ser de 172,7 idosos para cada 100 crianças”. Sendo assim, o país precisa se preparar para receber esse grande número de pessoas idosas a fim de que elas possam viver com dignidade e cidadania.
Significativa parcela de nossos idosos não tem seus direitos respeitados e vive distante de condições mínimas de cidadania. O respeito à população idosa não é apenas um preceito constitucional, mas também uma imposição ética e moral. Reconhecer e promover os direitos dos idosos é afirmar, sobretudo, o valor da vida, da experiência e da sabedoria. É valorizar a memória e a história de nosso país. Nenhum ser humano se torna menos cidadão que outro, ou menos importante para a sociedade, por ser velho.