o que pode ser ligado atraves dos dispositivos E/S ?
Soluções para a tarefa
O leitor pode perguntar-se porque é que não se conectam os periféricos directamente ao barramento de sistema. As razões são
Há uma larga variedade de periféricos com vários métodos de operação. Seria impraticável incorporar a lógica necessária dentro do processador para controlar uma gama de dispositivos.A taxa de transferência de dados dos periféricos é, muitas vezes, muito mais baixa do que a da memória do processador. Assim, é impraticável usar o barramento de alta-velocidade para comunicar directamente com um periférico.Os periféricos usam, muitas vezes, formatos de dados e tamanhos de palavras diferentes dos do computador a que estão agarrados.Por isso, é necessário um módulo de E/S. Este módulo tem duas funções principais (Figura 6.1):Fazer a interface com o processador e a memória através do barramento de sistema ou do comutador central.Fazer a interface com um ou mais dispositivos periféricos por ligações especializadas para dados.Dá-mos início a este capítulo com uma breve discussão dos dispositivos externos, seguida por uma vista geral da estrutura e função de um módulo de E/S. Seguidamente, olhamos para as várias maneiras através das quais as funções de E/S podem ser efectuadas em cooperação com a CPU e a memória: a interface interna de E/S. Finalmente, é examinada a interface externa de E/S entre o módulo de E/S e o mundo exterior.Dispositivos ExternosUm sistema de computação não é utilizável se não disposer de alguma espécie de entrada e de saída. As operações de E/S são realizadas através de uma vasta gama de dispositivos externos que fornecem uma forma de transferência de dados entre o ambiente externo e o computador. Um dispositivo externo pendura-se ao computador por uma ligação a um módulo de E/S (Figura 6.1). A ligação é usada para trocar controlo, status e dados entre o módulo de E/S e o dispositivo externo. Um dispositivo externo ligado a um módulo de E/S é muitas designado por dispositivo periférico ou, simplesmente, por periférico.Figura 6.1: Modelo genérico de um módulo de E/S.De forma geral, podemos classificar os dispositivos externos dentro de três categorias:
Humano-Legível: Apropriado para comunicar com o utilizador do computador.Máquino-Legível: Apropriado para comunicar com equipamentos.Comunicação: Apropriado para comunicar com dispositivos remotos.Exemplos de dispositivos humano-legivéis são os terminais de monitores de vídeo (VDTs) e as impressoras. Exemplos de dispositivos máquino-legivéis, são os discos magnéticos e os sistemas de fita magnética e os sensores e actuadores, tais como os que são usados em aplicações de robótica. É de notar que, neste capítulo, estamos a ver os discos e os sistemas de fita magnética como dispositivos de E/S, enquanto que no capítulo 5 olhamos para estes como dispositivos de memória. De um ponto de vista funcional, estes dispositivos fazem parte da hierarquia de memória e o seu uso é apropriadamente discutido no Capítulo 5. De um ponto de vista estrutural, estes dispositivos são controlados por módulos de E/S e, por isso, tratados neste capítulo.Em termos muito gerais, a natureza de um dispositivo externo é a mostrada na figura 6.2. O interface para o módulo de E/S está sob a forma de controlo, status e sinais de dados. Os dados estão sob a forma de conjuntos de bits para serem enviados ou recebidos do módulo de E/S. Os sinais de controlo determinam a função que o dispositivo deverá efectuar, tais como, o envio de dados para o módulo de E/S (Entrada ou Leitura), a aceitação de dados do módulo de E/S (Saída ou Escrita), relato destatus, ou a efectivação de uma função particular ao dispositivo (e.g., posicionamento da cabeça leitura). Os sinais de status indicam o estado do dispositivo. Como exemplos temos READY/NOT-READY para mostrar quando o dispositivo está pronto para as transferências de dados.
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